Quanto mais a ciência avança; quanto mais os mistérios do universo interior e exterior vão sendo desvendados, mais clara transparece a realidade de Deus. Não há como negar que uma inteligência superior e única costurou cada detalhe da criação numa interdependência exata, perfeita, absolutamente equilibrada, capaz de fazer girar a cada milésimo de segundo a roda da vida. Se dentro dessa realidade o homem é o único ser capaz de ser agente do próprio destino, então é evidente que ele é o único ser feito à imagem do Criador. Nem deveríamos perder tempo em discutir essa questão!
Mas, ignorando essa realidade, o homem se tornou exatamente o ponto de desequilíbrio da vida. Deu-se conosco mais ou menos como aquele consumidor entusiasmado com a compra de um sofisticado aparelho eletrônico que, abrindo o pacote pelo caminho de casa, decidiu jogar fora o manual de instruções do fabricante. Agora, por mais que o homem se esforce por compreender a própria existência e sua conexão com o universo que o cerca, há uma barreira que ele não conseguirá ultrapassar por si só.
Se buscarmos a verdade, chegaremos fatalmente a um ponto em que iremos perceber claramente que nossos recursos se esgotaram. A partir daí, há muitas possibilidades: alguns retornam ao estágio inicial, num gesto aparentemente digno, mas não sábio, por optar pela estagnação; alguns jogam tudo para cima e decidem assumir o comando do universo. Tornam-se deuses de si mesmos, criam suas próprias leis e nada mais temem a partir de então; outros, desiludidos, caem no desespero existencial ou na indiferença.
Mas onde então poderíamos reencontrar a chave desse conhecimento perdido? Me parece lógico que se Deus existe é somente nEle que poderemos achá-la. Mas você poderia perguntar: Como encontrar a Deus? Infelizmente eu também vivia a tensão de procurar o absoluto nas coisas relativas e permitia que a incoerência das pessoas atrapalhasse a minha busca. Foi nesse ponto que comecei atinar com a palavra ‘revelação”. Quem me apresentou o Evangelho não era perfeito, mas teve a sabedoria de me fazer entender que era necessário desvincular a pessoa de Jesus Cristo de tudo o mais que eu conhecia. Havia realidades sobre as quais somente Ele tinha autoridade para falar : “Ninguém jamais viu a Deus: o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” – João 1.18.
Quando compreendi isso, tudo começou fazer sentido: Parte do mapa se perdera quando fomos expulsos do paraíso, porém agora vinha até nós alguém que permanecera com o Pai desde o princípio. É lógico que a outra metade do mapa só poderia estar com Ele.
Se eu não tivesse aceitado esse fato, provavelmente estaria até hoje andando
Tenho encontrado muitas pessoas que dizem ter buscado a Deus, mas eu sei que não o fizeram de todo o coração. Se o tivessem feito, teriam sido humildes o suficiente para se dobrarem diante da lógica da revelação das Escrituras. Depois disso, se continuaram buscando ou se cessaram sua busca, suas vidas pouco mudaram - Não há muita diferença entre o que se nega a refletir e o filósofo puro e simples, pois nenhum dos dois realmente acredita que chegará a algum lugar.
Prezado leitor: Somente quando sua busca encontrar-se com a revelação é que Deus poderá se tornar real para você. Todos aqueles que resistiram a esse fato ou tentaram provar o contrário caíram em grande contradição. Muitos deles foram famosos, porém o que restou de suas idéias? Qual é a herança que nos legaram? Se você busca a Deus, compreenda que Ele somente poderá ser achado ao Seu modo e em Seu próprio lugar.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!