“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” - Efésios 2.8.

            O Evangelho trata de muitas questões, mas fundamentalmente a sua mensagem é que Deus nos enviou a salvação, e essa salvação precisa ser anunciada a todas as pessoas, para que recebam a boa notícia da parte de Deus: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e dor batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” - Marcos 16.15-16. 

Ora, se haveria a possibilidade de sermos salvos de outra forma, a obra de Cristo seria apenas uma opção a mais, porém, as Escrituras deixam claro que não há outro caminho e que, terminantemente, não podemos ser salvos de outra forma: “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” – João 3.17-18. 

Jesus Cristo é o único caminho para Deus. Esta é a mensagem do Evangelho. Não há obras que possam nos salvar, porque a salvação é uma prerrogativa divina; porque a salvação vem lá do alto e não aqui debaixo. A graça é um dom divino e não uma construção humana, por isso, o único modo de nos apropriarmos dela é pela fé; pela aceitação desse presente que nos foi enviado do Céu através da encarnação, morte e ressurreição de Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. – João 14.6.  

Eu sei que muitos encontram dificuldade com esse conceito, porque nós queremos ter reconhecido o nosso mérito; porque nos parece justo que devemos pagar por aquilo que usufruímos. Mas a salvação eterna não é um bem terreno; a salvação eterna não é algo que se possa pagar com recursos deste mundo, por mais valiosos que pareçam aos nossos olhos. O conceito da graça, na verdade, somente pode ser compreendido à medida que, honestamente, começamos a reconhecer o quão pouco temos em mãos, porque no fundo, tudo é graça, mesmo aquilo que pretensamente julgamos ter obtido através do nosso próprio mérito. Ora, olhando através dessa perspectiva, o raciocínio é bem simples: você poderá viver sem reconhecer a graça aqui neste mundo, mas como você poderá, sem reconhecer a graça, gozar da vida eterna?

Prezado leitor: E quanto às obras, elas não possuem valor algum?  Depende de onde você as queira colocar, se antes ou depois, porque depois do reconhecimento da graça, você já não mais as considerará como sendo suas: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” - Efésios 2.8-9.

E quanto a mim, Armando, à luz daquilo que já conheço de Deus, encontro mais pecados a serem perdoados do que obras a serem reconhecidas. O que seria de mim sem a graça?

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!