A revelação de Deus foi gradativa. Primeiramente ela veio à nação de Israel e, como alguém que fala a uma criança, Deus usou a pedagogia da lei e de elementos concretos do mundo visível que eram familiares às religiões da época. Entretanto, Jesus deixou claro que a Sua vinda marcava o início de uma revelação mais profunda. Foi isso que Ele quis dizer à mulher samaritana em João 4.22-23: “Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o pai procura por adoradores”.
A própria trajetória de Jesus seguiu a mesma ordem de revelação: Ele desceu da forma mais radical e tangível para o mundo dos nossos sentidos físicos, abdicando da glória, assumindo a forma humana, derrotando na carne o pecado, morrendo cruamente na cruz. Mas então, veio a ressurreição, exaltação e, Ele agora está assentado novamente à direita do Pai no trono celestial. Este é o Seu lugar concreto agora. Você não O encontrará mais no mundo tangível dos sentidos físicos, mas no lugar onde Ele realmente está. (Filipenses 2.5-11)
O texto adiante é extraído literalmente de Hebreus 10.5-12: “Por isso, ao entrar no mundo diz: Sacrifícios e ofertas não quiseste; antes um corpo me formaste; não te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado. Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade. Depois de dizer, como acima: Sacrifícios e ofertas não quiseste, nem holocaustos e oblações pelo pecado, nem com isto te deleitaste (coisas que se oferecem pela lei), então acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo. Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes o mesmo sacrifício, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus”.
Ora, Jesus veio nos tirar das limitações do mundo visível a fim de que vivamos pela fé; a fim de que, mediante a nossa adoração e as nossas orações, toquemos agora, concretamente, a própria realidade do Céu: “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois, quem fez a promessa é fiel”. (Hebreus 10.19-23).
Prezado leitor: Num tempo em que tudo se dilui na subjetividade ou no reducionismo do mundo tangível, lembre-se que o acesso a Deus é real, porém unicamente do modo como está posto.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!