É óbvio que a maternidade é um atributo exclusivo da mulher. Não precisamos citar a Bíblia para fazer essa afirmação. Em sua plenitude, corpo, alma, espírito e emoções, tudo na mulher rescende à maternidade. A própria sexualidade, aquilo que ao homem é adorno e atração; aquilo que para ambos se torna fonte de prazer; cada pequeno detalhe que forma a estrutura biológica e emocional da mulher, é antes de tudo, a capacitação para a maternidade. Poderíamos questionar tudo, menos isto, porque ainda que alguém não acreditasse em Deus, não teria como negar uma realidade tão óbvia!
É dentro desse universo tão único e tão complexo, que evidentemente está o homem, a antítese, mas o complemento indispensável, para que ambos, juntos, possam formar a humanidade; aquilo que somos enfim: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1.27). Claro que você pode dizer que foi de outro modo; claro que você pode colocar qualquer outra coisa no lugar de Deus, contudo, em nada mudaria a realidade concreta. Sob todos os aspectos, seria uma ignorância inaceitável dizer que, ser homem e ser mulher é a mesma coisa; que ser pai e ser mãe é a mesma coisa, ou dizer que qualquer um dos dois poderia ser dispensável!
Mas, a sedução consiste exatamente em distorcer a realidade e colocar dúvidas sobre aquilo que até então era tão óbvio: “Então disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si” (Gênesis 3.4-7).
Aqui também você pode duvidar da Bíblia, mas o fato é que, depois da sedução, sempre e invariavelmente os olhos se abrem e, normalmente tarde demais para impedir o tamanho do estrago. A sedução por detrás da doce voz da ideologia feminista, diz que um novo horizonte se abrirá; que um novo conceito de “ser” emergirá; que tudo será infinitamente melhor. E como o homem não iria comer do mesmo fruto? Como dissociar o indissociável? É impossível enganar a um, sem enganar o outro; é impossível anular a um, sem também anular o outro. Por isso, à inquirição inescapável do Criador, Adão e Eva não tiveram como negar a sua nudez.
Prezado leitor: Há uma dignidade indescritivelmente grandiosa naquilo que o Criador nos fez: homem e mulher; pai e mãe. Ora, a complexidade e a riqueza daquilo que somos - ainda que pensássemos unicamente na dimensão natural, deveria despertar as nossas consciências. Entretanto, quando concebemos socialmente aceitável a liberação do aborto em qualquer circunstância; quando concebemos socialmente aceitável a institucionalização da ideologia de gênero; quando concebemos socialmente aceitável a opção dos casais de simplesmente não terem filhos; quando concebemos socialmente aceitável que, em detrimento ao chamado natural à procriação, ostentemos a condição de ser simplesmente pais e mães de “pets”, então já é tempo de lembrar da voz altissonante que um dia ecoou no jardim: “Adão, onde estás”? (Gênesis. 3.9)
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!