“Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” – Mateus 7.13-14.
Deus é bom? Sim, Deus é bom. Deus é amor? Sim, Deus é amor. Deus é misericordioso? Sim Deus é misericordioso. Deus é justo? Sim, Deus é justo. Deus é pecador? Não, Deus é santo. E quanto ao ser humano? Poderíamos fazer as mesmas afirmações? Bem, nós temos alguns arroubos de amor, de bondade, de misericórdia e de justiça. Contudo, não podemos afirmar que esses atributos definem a essência do nosso ser. A única das perguntas que podemos responder afirmativamente, sem sombra de dúvida, é que somos pecadores.
Muitos já não toleram que se fale em pecado, pois isso afeta autoestima e fere a dignidade das pessoas. É mais simpático dizer que cometemos alguns erros, justificados sempre por alguma razão plausível. Assim, quando um criminoso permanece delinquindo, mesmo dentro da prisão, a culpa obviamente é do Estado, que não possui um sistema penitenciário capaz de recuperar criminosos. Ora, se nem mesmo um presídio pode ser visto como um lugar de condenação, como falar de Inferno?
Jesus, no entanto, falou abertamente que há uma porta que dá acesso à perdição e outra que dá acesso à vida; que há um caminho que conduz à perdição e outro que conduz à vida. E deixou bem claro, que precisamos nós mesmos decidir qual será a nossa escolha, porque ao final, nem todos irão para o mesmo lugar. Logo, a vida e a morte a que Jesus se refere não significam o tempo que estamos neste mundo e sim o tempo que virá depois: simplesmente vida eterna e condenação eterna.
Ora, se foi isso que Jesus afirmou, pela ótica do pensamento contemporâneo, todos os atributos de Deus devem ser questionados. Pensemos bem: Se a grande maioria irá se perder e se Deus enfim é quem absolve ou condena, como ainda assim podemos afirmar que Ele é santo, bondoso, misericordioso, justo e que não peca ao fazer essa distinção entre as pessoas? Ele não estaria pelo menos cometendo essa “terrível abominação” que chamamos de preconceito? Bem, temos que encontrar a resposta a essa pergunta, porque é uma boa pergunta!
Ora, o mesmo que falou das duas portas e dos dois caminhos; o mesmo que falou da necessidade de um julgamento justo, assumiu nossa condição e demonstrou ao limite o seu amor, a sua bondade, a sua misericórdia, satisfazendo plenamente a justiça do Pai ao oferecer-se a si mesmo em sacrifício por nós, pagando o preço de todos os nossos pecados e anulando assim a nossa condenação. Sim, isso de fato está feito. Mas qual seria a nossa parte?
Prezado leitor: Veja que o Natal é o anúncio das Boas Novas para toda a humanidade, mas nem todos irão se apropriar daquilo que o Natal de fato oferece, simplesmente porque a salvação continua sendo uma porta apertada à qual ninguém tem acesso, senão pela rendição a Cristo e a decisão de segui-lo. Veja que isso é o mínimo Deus poderia exigir a quem deseja passar a eternidade em Sua presença. Seria difícil para você?
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!