Eu sou cristão. Creio em Deus e creio fomos criados à Sua imagem e semelhança, recebendo diretamente d’Ele o sopro do Espírito, que no fez conscientes da Sua presença e nos dotou com a capacidade de nos relacionarmos com Ele. Creio também em uma queda real, que aconteceu no tempo e no espaço, a qual corrompeu o nosso coração e nos fez experimentar concretamente o pecado e as suas consequências. Creio no amor incondicional de Deus, mas também na Sua justiça e, que foi exatamente por causa da equidade desses dois atributos que mesmo punindo o pecado, Ele nunca desistiu de nós. O testemunho de Deus está patente aos nossos olhos: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebido por meio das coisas que foram criadas” (Romanos 1.20a).
A ciência revela de modo inequívoco, a existência de mecanismos que ordenam cada mínimo detalhe da criação. Os céticos se apoiam nisso para tentar provar a não existência de Deus. Mas, não seria exatamente a ciência uma imensa janela capaz de abrir o nosso entendimento à existência de uma mente inteligente por detrás dessa intrincada engrenagem? Entretanto, assim como foi no princípio, trata-se tão somente de escolher a voz que iremos ouvir. Criados livres, podemos tornar a bênção da vontade moral, em maldição. Na sua continuidade, o texto acima citado diz: “Tais homens são por isso indesculpáveis, porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração insensato”. (Romanos 1.20b – 21)
Não é irônico perceber que, quanto mais o ser humano evolui tecnologicamente, mais ele se torna cego e vulgar em seu espírito? Não é irônico perceber que, quanto mais a ciência prova a absoluta distinção entre cada pequeno detalhe da criação, mais o ser humano queira uniformizar tudo, anulando até mesmo as diferenças mais obvias que estão em nossa própria constituição física? Não é irônico que, se em alguns aspectos nos declaramos tão submissos à ciência, em outros a neguemos tão frontalmente? Infelizmente, assim como lá atrás deveria ter soado obvio que a voz que sugeria infinitas possibilidades não era a voz a ser ouvida, assim também estamos diante do mesmo impasse. Eu particularmente, não tenho o menor resquício de dúvida de que a questão Deus, não se trata uma impossibilidade cognitiva, mas apenas a expressão da nossa vontade moral.
Prezado leitor: No fundo, todos nós sabemos que existe um Deus único. No fundo, todos nós sabemos que um dia seremos julgados. No fundo, todos nós possuímos um profundo e “inexplicável” anseio pelo paraíso e pela eternidade. Veja como a questão é meramente moral: Há alguém que, vivendo neste mundo, tenha manifestado mais poder, sabedoria e compaixão do que Jesus Cristo? Há alguém que, se dizendo Salvador, tivesse feito algo mais coerente para nos salvar? Há alguém que tenha feito uma oferta melhor do que simplesmente a graça? A não ser que, alguém queira salvar-se por sua própria justiça....
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!