Comunidade Cristã | Encantado, 21 de novembro de 2024
DIA DAS MÃES EM TEMPOS DIFÍCEIS
Por: Pr. Armando Castoldi
28/05/2021

 

Hoje, terça-feira, ao começar a escrever este texto, o Brasil está em comoção diante da tragédia que aconteceu no Oeste catarinense, em uma cidadezinha pacata chamada Saudades, onde um jovem de 18 anos, armado com um facão, entrou numa creche e, sem qualquer lógica concebível, começou a desferir golpes, matando três criancinhas menores de dois anos, uma professara e uma funcionária da Escola. Não fosse a providencial ação das professoras, retirando as demais crianças e, a intervenção de populares, a tragédia certamente teria sido muito maior.

Mil coisas podem surgir em nossa mente diante de um acontecimento assim, porém o primeiro pensamento que me ocorreu, foi tentar imaginar o tamanho da dor e da perplexidade das mães daqueles bebês. Claro que também pensei nos pais, mas não há quem sinta as alegrias e as dores em maior intensidade do que as mães. E seja o que for, ou em qualquer lugar, as mães serão sempre a expressão do sentimento mais extremo, simplesmente por sendo a expressão mais extrema da vida, ninguém pode senti-la na dimensão que as mães a sentem.

               Jesus, falando na iminência da sua morte, conforta os seus discípulos usando exatamente essa figura: “A mulher, quando está para dar à luz, fica triste, porque chegou a sua hora; mas, depois de nascida a criança, já não se lembra da aflição, pela alegria de ter trazido alguém ao mundo” (João 16.21).  De fato, dor e alegria são emoções que constantemente se sucedem e se entrelaçam no coração das mães, porque assim como elas transbordam de contentamento diante das mínimas vitórias dos seus filhos, qualquer pequena derrota ou ameaça, as faz sofrer terrivelmente.

               Mas, olhando por outra perspectiva, a incidência cada vez maior da criminalidade juvenil, revela os sintomas de uma sociedade doente, que relega a família a um segundo plano e que aos poucos vai suprimindo o impulso mais elementar e mais essencial, que é gerar e cuidar da vida. Quase tudo o que se ouve rotineiramente a respeito desta questão, é que a as novas gerações, por uma infinidade de motivos, sejam eles de realização pessoal, indisposição para o sofrimento ou medo do futuro, estão evitando ter filhos. Como consequência, o instinto da vida está minguando e deixa por trás de si um vácuo existencial, que jamais poderá ser preenchido de outra forma: “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos” (Gênesis 1.28a).

               Sei que o assunto é complexo; sei que nas circunstâncias presentes, encontraremos sempre muitas razões para justificar esse comportamento – e isso obviamente também envolve os homens,  mas fato é que à medida que as mulheres, por quaisquer razões que sejam, começam a negar esse impulso tão elementar, vai se extinguindo a força mais poderosa, o sentimento mais sublime, a alegria mais arrebatadora, o amor mais incondicional, a beleza mais indescritível que a criação já conheceu: o dom de ser mãe!   

PREZADO LEITOR: Neste Dia das Mães, portanto, oremos pelas nossas famílias, oremos pelas novas gerações, oremos pela nossa cidade e nação, para que, açoitados por tantos “ventos contrários”, não venhamos perder o rumo do nosso destino.  

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!

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