Neste dia 12, estamos festejando o Dia dos Namorados. É sem dúvida uma data importante, onde se celebra o período que marca o tempo no qual o rapaz e a moça, enamorados um pelo outro, assumem um compromisso mútuo de fidelidade, a fim de se preparem para consumar o seu amor através de uma aliança, onde irão constituir uma família pelos laços sagrados do matrimônio, até que a morte os separe.
Sério? Será que o namoro é isso mesmo? Se retrocedermos aos tempos de Jesus, o namoro como tal o conhecemos, sequer existia. Havia um conhecimento preliminar entre um rapaz e uma moça, mas um envolvimento só poderia começar através de um compromisso formal. O pretendente conversaria primeiro com os pais da moça. Então, se todos concordassem, era acertado o dote, afinal, o que possui valor, não deveria ser de graça. Então era formalizado o noivado, tempo no qual o noivo deveria preparar a casa e a noiva o seu enxoval. Então, quando estivessem prontos, eram celebradas as bodas, com grandes festas que poderiam durar até sete dias. Somente ali, os noivos consumariam a sua relação. Ou seja: o namoro, se assim pudesse ser chamado, partia de um compromisso formal, com vistas a um objetivo muito claro: o casamento.
E o que é o namoro hoje? O namoro hoje, salvo raras exceções na sociedade e, aos poucos, infelizmente também entre aqueles que se professam cristãos, tornou-se apenas um verniz para mascarar uma relação egoísta e imoral, totalmente descompromissada com os sentimentos do outro. O namoro tornou-se apenas uma relação afetiva imediatista e irresponsável. Infelizmente, o amor também entrou na era do descartável e, o namoro se tornou a fórmula para justificar tudo, sem qualquer contrapartida: “Perdeu o sabor? Joga fora, pois não foi necessário pagar dote, nem será necessário pagar indenização.” Ora, se o namoro é isso, “infeliz dia do namoro!”. Fico impressionado com o número de casais, até mesmo já em idade avançada, - solteiros, viúvos e divorciados, que corrompem suas almas e jogam fora os últimos anos das suas vidas nessa insanidade, mascarada com o nome de “namoro”.
Para o verdadeiro cristão, no entanto, nenhuma relação pode ser construída sem compromisso. O padrão do cristão não é ditado pelas flutuações das convenções sociais e sim pela imutabilidade do caráter e da Palavra de Deus. Entretanto, não são poucos os jovens cristãos que em nome um “namoro”, que a tudo justifica, abusam da sua “liberdade em Deus”, invadem o território sagrado da individualidade do outro e passam às vezes anos, atrasando a vida uns dos outros, escondidos atrás de meras intenções. Deus não é um Deus de intenções, mas de alianças. Reflitamos sobre isso, pois não é sem razão que a Palavra de Deus diz sobre os últimos dias: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24.12).
Prezado leitor: Incrível como o afrouxamento dos padrões vai penetrando por todas as áreas da vida. E assim, como isso afeta as relações interpessoais, acaba inevitavelmente afetando a nossa relação com Deus. Por isso pergunto de um modo bem direto: Sua relação com Deus é de namoro ou casamento?
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!