Comunidade Cristã | Encantado, 21 de novembro de 2024
O SEGREDO DA ORDEM
Por: Pr. Armando Castoldi
03/08/2019

 

               O universo revela a natureza de Deus. O equilíbrio que percebemos na ordem natural depende de que cada elemento dos sistemas cumpra plenamente sua função. Entretanto isso somente é possível quando aquilo que deve ser o centro não seja removido do seu lugar. Quando entretanto, o centro é removido, a desordem se estabelece e com ela toda uma corrente de consequências desastrosas.

               Ora, sendo Deus o criador e ordenador da vida, é obvio que devemos nos submeter a Ele: “Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” – (Isaías 42.8).  Isso não é egoísmo, carência afetiva ou um ato de imposição arbitrária da sua autoridade. Ao contrário, Ele nos prescreve os seus mandamentos, porque conhece a nossa natureza decaída e sabe o quanto necessitamos de limites para preservar o nosso equilíbrio interior e social. Deus sabe a ameaça que representamos para nós mesmos, quando assumimos o trono da própria vida!

               A relação de Deus com o homem, não tem como motivação primeira a autoridade e sim o amor. Contudo, para que esse amor produza seu fruto em nós, Deus precisa permanecer no centro dessa relação e, é por isso, que Ele nos pede exclusividade de adoração. Ao nos insurgirmos contra a o governo de Deus; ao colocarmos outra coisa qualquer como objeto da nossa adoração, estaremos inevitavelmente voltando-lhe as costas e obstruindo assim os canais de manifestação do seu amor. Nesse caso, Deus não deixa de ser Deus, nem o seu amor deixa de ser real, mas nós estaremos nos afastando do propósito pelo qual Ele nos criou. Ora, não é a omissão de Deus e sim a nossa rebeldia que explica o caos existencial que acomete a sociedade contemporânea. 

 O discurso da suficiência do amor é atraente, porém o amor em si mesmo não conseguirá preservar a ordem onde o princípio da autoridade é negado. Numa sala de aula, o objeto de amor e atenção são os alunos, contudo o centro da sala de aula deve ser o professor e não os alunos, caso contrário, por mais que o professor se esforce, logo os alunos assumirão o comando e estabelecerão o caos. Numa família, o objeto de amor e atenção são os filhos. É para eles que pai e mãe dirigem os seus cuidados. Entretanto, os pais precisam ser o centro e não os filhos. A inversão dessa ordem explica muito bem o estado de desintegração das famílias e de quase todas as nossas instituições. Jesus, em toda sua humildade, nunca abdicou da sua posição. Logo após ter lavado os pés aos discípulos Ele diz: “Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; por que eu sou” – (João 13.13).

Prezado leitor: E quando pais, professores e outras autoridades se omitem ou abusam dos seus papéis; ou quando lhes é negado, muitas vezes, o exercício legitimo de suas funções? Bem, isso revela que a peça central do sistema foi removida do seu lugar. Essa é a razão da desarmonia da sociedade contemporânea,  e essa é a razão fundamental pela qual o Senhor Jesus nos ensinou a orar: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” – (Mateus 6.9-10).

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!

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