A concepção bíblica de Deus é que Ele é o criador e sustentador de todas as coisas, único e todo-poderoso, que subsiste por si mesmo: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” – Atos 17.24-25.
Além disso, Deus não é mero poder ou energia, mas um ser pessoal, dotado de modo absolutamente perfeito com todos os atributos que, como seres criados à Sua imagem e semelhança, conseguimos conceber, especialmente os atributos de ordem moral, como santidade, amor e justiça.
Alguém dirá que por nos termos tornado assim, sabe-se lá por que caminhos, Deus se tornou uma forma fácil de nos explicarmos a nós mesmos e uma mera projeção de ideais que não conseguimos alcançar. Mas eu pergunto: Como esses ideais vieram a parar em nossa mente? Como uma força impessoal criaria um ser pessoal? Como uma força amoral criaria um ser moral? Ora, se ainda temos a capacidade de nos deixar comover pelo amor, se ainda temos a capacidade de nos revoltarmos contra a injustiça, se ainda conseguimos ter o entendimento daquilo que é certo ou errado, é por que, mesmo que não queiramos admitir, nosso ser anseia por algo que seja eterno, estável e perfeito. Pergunto: Haveria essa sede latente em nós se não houvesse uma forma de saciá-la? Ora, se Deus não existe, a nossa existência seria um absurdo tão grande quanto encontrarmos um ser provido de pulmões, num ambiente completamente desprovido de oxigênio. Do que adiantaria a noção de identidade, a consciência, o senso de justiça, a vantagem do amor sobre o ódio, a poder de planejar um futuro, se nada está debaixo do nosso controle e se tudo acabará fatalmente na morte?
No entanto, como é diferente a vida, quando a revelação cai em nosso coração e nosso ser se dobra diante da realidade de Deus: “Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos. Ainda palavra não me chegou à língua, e tu, Senhor, já a conheces toda. Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir. Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também. Se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá” – Salmo 139.1-10.
Prezado leitor: No último domingo tivemos a visita de um missionário que nos trouxe algumas informações sobre o Uruguay, um país historicamente humanista, considerado hoje um paraíso de liberdades. Lá, 47 % dos habitantes se declaram ateus e 41 % se declaram infelizes. Coincidência? Ao contrário, uma lógica irrefutável que se impõe em qualquer lugar, porque viver sem Deus, é caminhar inexoravelmente para vazio e o desespero.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!