Acredito que a grande maioria dos meus leitores tenha tomado conhecimento do episódio ocorrido no último final de semana em Brasília e o rebuliço causado nas redes sociais, quando numa atividade da Colônia de Férias da Sociedade Hípica de Brasília, um grupo de crianças coloriu um cavalo branco, utilizado para recreação e atividades terapêuticas na referida instituição.
A publicação original dizia: “Enquanto tentamos educar as crianças para que tenhamos uma sociedade mais consciente, que saiba respeitar todas as formas de vida, nos deparamos com uma coisa absurda dessas”. Quanto a alguém pensar assim, nada de extraordinário, porém impressionante é que tendo sido publicada no domingo, na segunda-feira a postagem já havia alcançado dez mil comentários e vinte e quatro mil compartilhamentos.
Acionadas as autoridades do meio ambiente, nada foi constatado que configurasse maus tratos. Mesmo assim, a entidade deverá apresentar agora um programa pedagógico que justifique a atividade e talvez seja multada pelo ocorrido. Vejam só onde estamos! Mas, utilizando as próprias palavras da postagem, este é o Brasil que estamos construindo, onde “nos deparamos com uma coisa absurda dessas”.
Vamos ser francos: Qual é a importância de pintar um cavalo diante da gravidade dos problemas que estamos enfrentando? Qual é a importância de pintar um cavalo quando tantas crianças são expostas aos maus tratos, à desnutrição, ao abuso sexual, à falta de ensino, à exposição diária à imoralidade e à violência, seja no mundo real ou virtual? E qual a razão de tantas pessoas se indignarem por tão pouco, enquanto uma multidão de inocentes é assassinada ainda no ventre materno, graças ao estímulo das mesmas correntes ideológicas que alegam defender com tanto zelo “todas as formas de vida”? Até quando vamos permitir que essas novas ideologias brinquem com nossa inteligência?
O ser humano, contanto queira preservar sua essência, não poderá perder a capacidade de pensar de maneira lógica. A razão e o espírito são os elementos cruciais que nos distinguem dos demais seres criados. Mas quando a razão se perde, o espírito morre. Existe uma ordem de importância na criação. Jesus foi muito enfático ao dizer no Sermão do Monte, que valemos bem mais do que pardais. Entretanto, como resultado dessas ideologias estranhas, as novas gerações estão se perdendo num emotivismo irracional, que as leva a sentir mais compaixão pela vida de um animal do que pela vida de um ser humano. Por isso, episódios como este, que podem parecer sem importância, revelam o quanto já estamos próximos da linha divisória entre a razão e a loucura.
Prezado leitor: Jesus não morreu na cruz por gatos, cães ou cavalos. Ele morreu por mim e por você, simplesmente por que criados à Sua imagem e semelhança, nos corrompemos e Ele nos quer de volta para si. A própria Bíblia nos exorta a tratar bem dos animais, porém nunca podemos esquecer quais são os grandes mandamentos: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Lucas 10.27)
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!