CENTRO, TEMPO E DESTINO!
Há uma marca incontestável na criação: a ordem! Sim, embora alguém possa olhar ao seu redor e ver mais desencontros que encontros, há uma ordem que permeia as coisas criadas e, é essa ordem que faz com que o universo se preserve e que a vida se perpetue. É por causa dessa ordem que podemos sempre esperar por um novo dia e um novo ano. Quando deitamos à noite, podemos ter mil preocupações, inclusive a possibilidade de morrer, porém ninguém deita ansioso por saber se haverá ou não a manhã seguinte. Do mesmo modo, por mais que nos sintamos sobrecarregados a cada final de cada ano, não nos ocorre a preocupação de que não possa vir o ano novo.
Essa segurança decorre do simples fato que a Terra gira diariamente sobre seu próprio centro e que no decurso de um ano ela faz uma órbita completa ao redor do sol, o centro do sistema ao qual ela pertence. É esse mover contínuo que determina dias, anos e estações, cada um em seus tempos absolutamente determinados. Claro que não estou falando nenhuma novidade, mas essa é sem dúvida a mais concreta das provas que toda ordem decorre da existência de um centro. Na ausência de um centro, tudo se dispersa, se desintegra e se dissipa.
Então, para que nossa vida tenha alguma harmonia, cada um de nós elege algo para se tornar o centro ao redor do qual gravitarão os nossos sonhos, os nossos projetos, os nossos investimentos, os nossos esforços enfim. A existência de um centro, seja ele qual for, dará um ar de coerência à nossa vida. Quem por exemplo decidiu colocar sua profissão como prioridade, terá uma explicação plausível para o fato deixar tantas outras coisas de lado, para ser eficiente naquilo que se propôs a fazer. Ou, quem se propôs colocar o dinheiro antes de tudo, sempre terá o álibi de alegar que sua vida, apesar de não parecer sensata, é coerente com a sua escolha. Contudo, a definição de uma vida plena, não pode ser medida unicamente pelo simples fato de possuir uma ordem, porque a escolha daquilo que colocarmos como centro da nossa vida, mesmo que a torne coerente, poderá inviabilizar o nosso tempo e o nosso destino.
Ora, quando estabelecemos como centro da vida unicamente aquilo que é temporal, a passagem do tempo aos poucos começa a pesar. Sai ano e entra ano e à medida que o tempo vai se esvaindo, é inevitável que algumas perguntas comecem a surgir: Valeu à pena investir tanto naquilo que investi? O que realmente ficará de tudo aquilo que me esforcei tanto para adquirir? Que legado deixarei para aqueles que me sucederem? Que diferença isso fará em relação ao meu destino eterno? Na verdade, para quem um dia descobre que fez as escolhas erradas, não há nada mais cruel do que o tempo: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” – Lucas 12.20.
Prezado leitor: Mais um ano passou e mais um ano você provavelmente viveu em função daquilo que ocupou o centro da sua vida. A questão é: Viver assim está fazendo sentido? Ora, se na escolha do centro da sua vida, você cogitou apenas das coisas deste mundo, o tempo, inexoravelmente, se encarregará de espalhar todas as pedras que você ajuntou. O que fazer então? A resposta é simples: Coloque Deus no centro da sua vida e então, Aquele que é o Senhor da vida, do tempo e do destino, irá suprir todas as suas necessidades aqui e lhe abrirá também as portas da eternidade: “Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas” - Mateus 6.33. Creia, “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” - 1 Coríntios 2.9. * F e l i z A n o N o v o !
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!