“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor meu ungiu para pregar boas novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor, para a Sua glória” – (Isaías 61.4).
O texto que você acaba de ler acima, foi escrito mais ou menos 700 anos antes da era cristã. Os judeus o liam com certa frequência em suas sinagogas e provavelmente os escribas, fariseus e intérpretes da lei tiravam dele grandes lições. Mas, era apenas um texto a ser lido, meditado e aplicado de alguma forma ao viver diário, alimentando quiçá esperanças longínquas que, pela frequência do seu uso, talvez nem causasse mais tanto impacto.
Contudo, num sábado de manhã, no pequeno vilarejo chamado Nazaré, na Galileia, um homem criado ali mesmo, entra na Sinagoga, como era do seu costume. Na hora reservada para a leitura, ele se levanta, dispondo-se a ler a Escritura. Então, lhe dão o rolo do livro do Profeta Isaías, que ao abri-lo, cai exatamente no texto acima. Até ali nada demais, entretanto, algo surpreendente acontece logo em seguida: “Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” – Lucas 4.2-21.
Essas palavras causaram um grande tumulto, que por pouco não culminou no seu linchamento, mas como está escrito logo adiante, “Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se”. Nesse dia, Jesus assume publicamente a sua identidade e sua missão. Querendo alguns ou não, gostando alguns ou não, chegara o dia do cumprimento da profecia e Ele, Jesus, era enfim aquele de quem as Escrituras estavam falando. Pronto! Tudo o que vem depois, confirma exatamente essa realidade. Durante setecentos anos, não se exigia que alguém tivesse a verdadeira interpretação daquele texto específico, porém agora, não havia mais desculpas. Jesus veio, cumpriu cabalmente seu ministério, morreu na cruz pelos nossos pecados - exatamente como estava também escrito no capítulo 53 do mesmo livro; ressuscitou da morte, está assentado à direita do Pai, como nosso sumo-sacerdote e, um dia, como também está escrito, voltará em poder e grande glória. (Hebreus 10.12-13, 1 Tessalonicenses 4.16-18)
Vivemos hoje num tempo onde os sinais que antecedem a volta de Jesus nunca foram tão óbvios e tão abundantes. Naquele dia, na sinagoga de Nazaré, alguns disseram: “Não é este o filho de José?” Essa era a indagação plausível ao olhar humano natural, porém Ele não era tão somente “o filho de José”. Assim também hoje, muitos dizem: Como Jesus poderá voltar, depois de dois mil anos de ausência? Ora, assim como não é humanamente compreensível que uma profecia se cumpra depois de setecentos anos, também não é humanamente compreensível que um homem comum, já morto há dois mil anos, retorne dos Céus em poder e glória. Mas, não estamos falando de um homem conhecido apenas como “o filho de José”. Estamos falando de Jesus Cristo, o eterno Filho de Deus!
Prezado leitor: Em sua vida terrena, Jesus provou que é exatamente aquilo que disse ser e muito mais hoje, já ressuscitado, exaltado e assentado à direita do Pai, tem poder para cumprir plenamente sobre a tua própria vida, todas as palavras declaradas solenemente naquela manhã de sábado, na sinagoga de Nazaré. Creia: “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” – Hebreus 13.8.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!