SÍNTESES
Por: Pr. Armando Castoldi
10/02/2017
SÍNTESES
No último dia 06 de janeiro, completei 61 anos de idade. Considerando a expectativa de vida atual, não posso ainda me considerar um velho e nem me sinto assim, contudo, vivi tempo e experiências suficientes para tirar algumas lições, que me levam à simplificação. São sínteses que gostaria de compartilhar com o leitor:
1º) Sentido da vida: O mundo me oferece infinitas possibilidades, mas eu não posso ter todas as coisas ao mesmo tempo, e nem tenho tempo para todas as coisas. Sou único e exclusivo, e portanto, o meu caminho é tão somente o meu caminho. Assim, duas coisas aprendi: A primeira, é que devo me empenhar com todas as forças para encontrar o meu caminho e a segunda, é que uma vez encontrado, devo investir todas as minhas forças para permanecer nele. Tudo o mais, por mais brilho que possa ter, será inadequado para mim.
2º)Responsabilidade: Fui um jovem idealista e, como muitos jovens daquela época, tinha o sonho de mudar o mundo. Um jovem precisa ser idealista, pois é isso que o impulsiona a crescer. Porém, à medida que fui me descobrindo e descobrindo meu lugar no mundo, entendi que já seria um grande feito seu eu pudesse cumprir bem minha missão. Sou homem, cidadão, marido, pai e pastor de uma Igreja. Esses encargos me trazem responsabilidades indelegáveis e é dessas responsabilidades que Deus me pedirá contas. O que eu puder fazer além, será tido por lucro.
3º)Deus: Todo ser humano sabe da existência de Deus, ainda que não o admita, porque é d’Ele que viemos e a Ele que um dia iremos prestar contas. Portanto, é nosso dever buscá-Lo! Desde criança O busquei, fiz inumeráveis perguntas a Seu respeito, mas foi na simplicidade do Evangelho que O encontrei: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” – João 14:6. Sou salvo por uma pessoa! Por isso, já não tenho grandes questionamentos, mais preocupado que estou com o relacionamento.
4º)Felicidade: Como quase todos nós, cresci sonhando com a felicidade como um ponto futuro. Mas ela sempre teimava em fugir de mim, como um balão foge das mãos de uma criança. Hoje me considero feliz, não por que minha vida é perfeita, por que a perfeição não existe aqui, mas por que alcancei aquilo que todo ser humano realmente necessita: O sentido da vida, a consciência de estar dando o melhor de mim para cumprir minha missão, e a graça de ter um relacionamento com Deus.
Prezado leitor: Mas isso significa que abdiquei da felicidade como um ponto futuro? Bem ao contrário! Sei que o melhor ainda está por vir, pois: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” – 1 Coríntios 2:9.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!