Por: Pr. Armando Castoldi
Jesus Cristo não escreveu livros. Ele apenas falou. Alguns, por causa disso, questionam se de fato as palavras tidas como sendo de Jesus foram realmente dEle. Alguém no entanto já ponderou que se as palavras de Jesus não forem dele, somente um outro Jesus poderia tê-las dito: “Jamais alguém falou como esse homem” – João 7.46. Ora, se as palavras de Jesus não fossem dEle, a pessoa que as escreveu deveria de fato ter um conhecimento incomum da natureza humana e um inexplicável dom de clarividência para poder afirmar: “Passará o Céu e a Terra, porém as minhas palavras não passarão” – Mateus 24.25. Veja que passados mais de dois mil anos, não há nome mais falado que o nome de Jesus, nem livro mais lido que a Bíblia.
Há dias atrás, conversando com alguém que dizia ter se tornado ateu por causa das respostas que a Bíblia não dá - e de fato a Bíblia não dá todas as respostas, propus-lhe o seguinte desafio: -Por que você não deixa de se preocupar com aquilo que a Bíblia não diz e começa se ocupar em praticar o que ela diz? -Já pensou que bênção se você pudesse, por exemplo, por em prática o Sermão da Montanha? Ele não soube o que responder, mas eu fiquei pensando no quanto isso deve ser um desafio para mim também, pois veja como Jesus conclui o Sermão do Monte: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” – Mateus 7.24-29.
Ao dizer isso Jesus nos leva a refletir sobre fundamentos. Ora, nós podemos mexer em qualquer parte de uma casa, mas é muito perigoso mexer nos fundamentos; sabemos que podemos poupar material em qualquer outra parte de uma construção, mas não podemos fazer isso com os alicerces. Um dia, cedo ou tarde, toda construção será posta à prova. Nesse dia, se revelará a sua solidez. Existem dois fundamentos essenciais sobre os quais podemos construir uma vida em plenitude: A fé em Deus e a família. Sem um ou outro, nossa vida não será completa. Mesmo Jesus precisou de uma família. Mas pergunto: Qual é o fundamento da família? São os filhos? Não! Os filhos são o fruto. Por isso está escrito:“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” – Hebreus 13.4.
Há quem pense que este é um conceito relativo; que há outras formas de edificarmos uma sociedade saudável sem uma família nos moldes tradicionais, contudo, o passado tem provado e o futuro provará que somente famílias saudáveis podem produzir uma sociedade saudável e que famílias saudáveis só existem onde existem matrimônios saudáveis. Um matrimônio saudável gera filhos saudáveis, que terão todas as possibilidades de simplesmente, do modo mais natural do mundo, repetir o processo. Este é o problema da nossa geração: Já não conseguimos repetir o processo. Nossa sociedade está ruindo por que temos desprezado o matrimônio.
Prezado leitor: Já estamos entrando no mês de maio, festejado como o mês da família. Se você é casado, pense no que vou dizer: Talvez você possua uma grande riqueza e se julgue pobre ou talvez você se julgue rico estando em extrema pobreza. É lógico que o relacionamento com Deus é a nossa maior riqueza, porém para seu consolo ou preocupação quero dizer-lhe também que o seu patrimônio é diretamente proporcional à qualidade do seu matrimônio. Portanto, ou comece, ou continue investindo naquilo que realmente tem valor.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!
"Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável" - Isaías 58.12