Não é aquilo que fazemos que determina necessariamente a nossa identidade, porém o normal é que aquilo que somos, venha determinar aquilo que fazemos. Não é comum que alguém assuma, como missão de vida, aquilo que não está na sua própria natureza. Qual é a missão intrínseca da mulher? Ora, não somente a natureza o define de modo claro, mas também as Escrituras o fazem: “E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser mãe de todos os seres humanos” - (Gênesis 3:30). Quem contestaria essa realidade? Pois é essa mesma realidade, que desde o início da criação liga de modo indissociável a identidade da mulher à sua missão. Mesmo a queda, não lhe roubou essa prerrogativa: “Todavia, será preservada através da sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso” – (1 Timóteo 2:15).
Durante os milênios da História humana sobre a terra, a mulher sempre demonstrou plena segurança emocional para exercer em plenitude a maternidade, compreendendo racional ou intuitivamente que sua identidade estava inevitavelmente ligada à sua missão e isso, lhe dava plena convicção da legitimidade do seu papel no cuidado e educação dos filhos. O amor era uma extensão de si mesma, externado de forma espontânea, tanto no cuidado quando na disciplina. Pergunte à sua avó ou bisavó, se elas se preocupavam com a possibilidade de perderem o amor dos filhos, quando precisavam agir com eles de forma mais dura. Era essa estrutura interior das mães, e falo especialmente delas, que dava solidez aos laços familiares e permitia a perpetuação dos valores éticos, morais e espirituais.
Mas, os tempos mudaram, ou melhor, as mulheres mudaram nos últimos tempos. O ativismo feminista cometeu o grande equívoco não somente de se voltar contra o homem, como ser masculino, mas de desfigurar a própria essência da mulher. Há hoje uma multidão de mulheres que estão abdicando abertamente da maternidade, como se isso as colocasse na condição de escravas; como se a gravidez fosse uma intromissão indevida do masculino sobre elas; como se a maternidade fosse uma agressão à suas liberdades individuais; como se a maternidade fosse exatamente um obstáculo para encontrarem sua verdadeira identidade e missão.
Essa ideologia diabólica, que tem como grande alvo destruir a família, vem desestruturado emocionalmente pais e mães, deixando-os inseguros para exercer com naturalidade os seus papéis. Assim, carentes de sentido em relação à própria vida, chegam ao ponto de negociar afetos com bebês de colo. Pergunto abertamente a esses pais e mães: O que terão para negociar com seus filhos quando envelhecerem e necessitarem dos seus cuidados? Digo que nada mais atrairá a atenção deles, pois há muito tempo os seus afetos já foram perdidos. Triste realidade!
QUERIDAS MÃES: Vocês são absolutamente únicas. Ninguém está à altura de competir com vocês no vosso papel. Sintam-se, portanto, seguras para serem firmes e determinadas em vosso amor, pois nada nem ninguém irá tomar o vosso lugar no coração dos vossos filhos, a não ser que vocês mesmas abdiquem da própria identidade e missão. Deus vos abençoe!
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!