HALOWEEN
Por: Pr. Armando Castoldi
02/11/2015
A palavra “Hallowed” provém do inglês antigo, que significa “santo” e “e`en” também da mesma origem, significa “noite”. Assim a tradução literal de Halloween seria “Noite Santa”. Mas o que realmente está por trás dessa palavra? Seria esse o seu verdadeiro significado?
O Halloween é comemorado na noite de 31 de outubro. 31 de outubro não é uma escolha casual. No calendário celta, este é um dos quatro principais dias de descanso das bruxas. Para os druidas, classe sacerdotal dos antigos gauleses e bretões, 31 de outubro era a noite em que os espíritos dos mortos, conduzidos por Samhain, o príncipe das trevas e senhor da morte, retornavam à procura de calor e provisões. Eles precisavam ser apaziguados ou agradados através de oferendas; fogueiras eram acesas no topo das colinas que os guiariam até a casa de seus parentes. Assim, eles não perturbariam os vivos roubando, destruindo colheitas, matando e causando terror. Daí a origem do “Trick or Treat” – doçuras ou travessuras.
No ano de 835, quando os povos pagãos comemoravam suas conquistas pela Europa, o papa Gregório III, numa tentativa de “esvaziar” essa festividade, trouxe para o dia 1º de novembro a festa de todos os santos mortos - até então comemorada no mês de maio. Assim, o dia 1º de novembro passou a ser o dia de todos os santos mortos, “Al Hallows” e na noite anterior, 31 de outubro continuava a ser comemorado o festival de Sahmain.
Apesar da cristianização desses povos, aspectos espirituais de sua cultura foram preservados e no final do século passado, na França, Inglaterra e Irlanda, o festival de Sahmain foi reavivado com grande intensidade, agora em forma de tradição, mas nem por isso menos pernicioso espiritualmente. Nessa época, a festividade da noite de 31 de outubro já era vista como a ocasião perfeita para se praticar atos maus e diabólicos, não tolerados em outra época do ano. Até hoje, o Halloween, introduzido nos Estados Unidos pelos imigrantes, usa a mesma simbologia que os antigos usavam: espíritos maus, bruxas (crença celta), máscaras e fantasias (para espantar os espíritos ou se fazer como um deles), fogueiras (como aquelas que guiavam os espíritos), e a brincadeira “trick or treat” que lembra a troca com espíritos demoníacos. A inclusão de feiticeiras, fadas e duendes nestes rituais originou-se da crença de que na véspera do dia de todos os santos havia uma grande quantidade de espíritos que levavam avante uma oposição aos ritos da Igreja de Roma, e que vinham ridicularizar a celebração que se realizaria no dia imediato.
Dizem os defensores desse festival das trevas que com o passar dos tempos a comemoração do Halloween tornou-se alegre e divertida, sem todos aqueles vestígios sombrios e tenebrosos do passado. Mas será que é tão simples transformar as trevas em luz?
Prezado leitor: Hoje, toda uma geração está sendo seduzida pelo satanismo de uma forma contínua e intensa. Proporcionalmente à indiferença pelas coisas de Deus há uma sede insaciável pelo ocultismo em todas as formas em que ele vem se apresentando. Não é estranho o que a Bíblia revela sobre nossa época: “pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”. ( 2 Timóteo 4:3)
Por isso, faço um alerta aos pais e especialmente aos professores que ingenuamente, ou talvez propositalmente expõem nossas crianças ao mundo das trevas: Não brinquem com o mundo espiritual; não despertem algo que depois não saberão conter: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. (Gálatas 6:7)
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!