Conforme a terceira lei de Newton, chamada lei de ação e reação, quando uma ação é realizada, sempre provocará uma reação correspondente. No mundo físico, é uma lei inevitável e com resultados mais ou menos previsíveis: Se jogarmos um objeto qualquer contra uma parede de concreto, ainda que a parede não se mova do seu lugar, ela exercerá uma força contra esse objeto, causando-lhe dano ou movimento. Vemos isso diariamente nos acidentes de trânsito. Essa mesma lei opera também em outras esferas, fora do universo físico. Ditos populares como “bateu levou”, demonstram que, naturalmente reagimos, contudo, nesse âmbito a lógica pode ser modificada por um dos sujeitos. Ou podemos ter uma reação desproporcional, quando por exemplo, repelimos uma ofensa verbal com um tiro de revólver, ou no sentido inverso, quando simplesmente podemos “oferecer a outra face” ao que nos bate. Tragédia e bênção, portanto, estão em nossas mãos. É fantástico e ao mesmo tempo aterrador pensar que pequenas ações ou reações podem mudar completamente o curso de uma situação ou até mesmo o rumo de uma vida. Quantas tragédias se desencadeiam ou são revertidas pela nossa intervenção. Há um texto na Bíblia que expressa muito bem essa realidade: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza comerá do seu fruto”. (Provérbios 18:21) O problema é que nossa tendência natural é nos deixar arrastar pelas circunstâncias. Uma atmosfera negativa facilmente cria uma reação em cadeia que acaba minando não somente nossas emoções mas também a nossa inteligência. No fim, como os círculos viciosos produzidos pelo mal acabam sempre nos tornado réus e vítimas uns dos outros, sempre encontraremos alguma justificativa para o nosso mau comportamento. Contudo, as desculpas nunca nos livram das consequências. Ora, ninguém é uma ilha. Ao nos relacionarmos, especialmente com as pessoas mais íntimas, estamos constantemente agindo e reagindo e, na lei das probabilidades, é quase impossível imaginar que alguém sempre acerte ou sempre erre. Porém, uma ação ruim pode ser em seguida consertada por uma ação boa, como um sincero pedido de perdão, ou pode logo ser corrigida com uma reação positiva da parte de quem foi ofendido: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. (Provérbios 15.1). A Bíblia está repleta de ensinos nesse sentido, pois nossa inclinação ao mal é algo tão forte que se não houver um esforço intencional para consertarmos nossos erros, com muita rapidez poderemos transformar nossa vida num inferno e o pior, é que esse inferno não vai se estabelecer em algum lugar distante onde compareceremos eventualmente. Ao contrário, esse inferno irá se estabelecer primeiramente em nosso coração e logo em seguida em nosso próprio lar e muito provavelmente na própria cama onde dormimos. Então, como vivemos na era do descartável, a primeira coisa que às vezes nos vem à mente é desistir. Mas qual é o preço que pagamos quando desistimos dos nossos relacionamentos? Um cônjuge não pode desistir do outro, sem arrancar grande parte de si mesmo. Pais não podem desistir dos filhos, sem com isso sentirem-se desistindo de si mesmos. Filhos não podem desistir dos pais, sem criar em seu coração um vazio que nunca mais irão conseguir preencher. Prezado leitor: Estou escrevendo sobre isso, por que sei que pequenos gestos, pequenas mudanças em nossas ações ou reações, podem mudar os cenários mais sombrios. Se você hoje está pensando em desistir de alguém, creia que o bem que está em seu poder realizar é mais forte do que o mal que os quer destruir: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. (Romanos 12.21). JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!