QUE PAÍS É ESSE?
Por: Pr. Armando Castoldi
30/05/2015
QUE PAÍS É ESSE?
O título evidentemente não tem como se dissociar da música lançada pela Banda Legião Urbana, em l987, cujo refrão ainda reverbera em nossos ouvidos com toda força. Cito da música apenas a primeira estrofe: “Nas favelas, no senado, sujeira prá todo lado. Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é esse?”
Daquele tempo então poderíamos dizer, “bons tempos aqueles”, pois apesar de tanta “sujeira” o povo ainda acreditava no futuro da nação.
À época, haviam se passado apenas três anos do grande movimento dos “caras pintadas”, que culminara com as primeiras eleições diretas depois do Regime Militar. Renato Russo, autor da música, podia ser tudo, menos ingênuo em sua percepção da realidade. Fica evidente que ele não fala somente dos políticos, mas de um estado de corrupção endêmica do nosso povo, que em plenas núpcias com a democracia, “já se lambuzava com o mel”.
Afinal, o que as eleições diretas, o que a democracia plena trouxeram de bom para nossa nação? Provavelmente mais prejuízos que ganhos! Aliás, bem diz o nosso hino rio-grandense: “Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo”. Jesus foi mais longe um pouco: “Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado”. (João 8.34)
Na verdade não é um regime político que necessariamente escraviza uma nação. O que escraviza uma nação são os seus pecados. Um povo virtuoso não se deixa enganar por falsas promessas; um povo virtuoso não alimenta esperanças vazias; um povo virtuoso não vende sua alma por interesses mesquinhos; um povo virtuoso sabe discernir a verdade da mentira; um povo virtuoso sabe conectar seu passado e seu presente com o futuro; um povo virtuoso não se deixa levar por discursos hipócritas de políticos inescrupulosos, pois possui bom senso suficiente para saber onde vai dar cada caminho; um povo virtuoso está disposto a lutar pelos valores que acredita e a arcar com o custo da sua liberdade.
Por isso, um questionamento que precisa se seguir à pergunta “que país é esse?”, é: Que povo somos? Alguém dirá que o grande problema do Brasil é a educação; que tudo passa pela educação, tanto que agora somos até “uma pátria educadora”. Essa é mais uma as tantas falácias, pois todos nós sabemos que não é uma sala de aula que muda as consciências, mas os conteúdos e os valores que são ensinados. Ensino por ensino, o Diabo é o mais eficaz dos mestres –Eva que o diga, e não há dúvida que ele tem encontrado um solo extremamente fértil em nossa nação.
O que o povo brasileiro precisa é resgatar o lugar família, resgatar a fé em Deus, resgatar os valores mais básicos que uma sociedade sadia: a verdade, a honestidade, a decência moral, a sujeição às hierarquias, o respeito pelas autoridades. Mas como esses conceitos podem ser resgatados, quando as próprias autoridades quebram todas as normas? Entretanto é bom pensar que todos aqueles que agora ocupam cargos importantes, sem exceção, um dia foram cidadãos comuns. Tiveram família, amigos, vizinhos, professores, líderes religiosos que influenciaram suas vidas. Como se tornaram o que hoje são? Eis a questão!
Prezado leitor: Minha pergunta é: Que padrão você está vivendo? Que tipo de influência você está exercendo? Situações como estas que estamos vivendo em nossa nação, são um sinal evidente de que a natureza humana é propensa ao mal e que não foi uma simples frase de efeito aquilo que Jesus disse a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus”. (João 3.3) *Sim, todos precisam nascer de novo, e é por isso que eu me converti a Jesus.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!