FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER?
Por: Pr. Armando Castoldi
07/03/2015
Outro dia, assisti a entrevista de um artista famoso, que será pai em breve. O entrevistador perguntou a respeito do sexo do filho e ele, de modo bem enfático respondeu: É homem! Confesso que fui positivamente surpreendido pela resposta, pois pelo rumo que as coisas estão tomando, especialmente no mundo midiático, ele poderia ter dado uma resposta evasiva, do tipo: É menino, porém ele é quem fará a escolha!
Aliás esse é o tipo de educação que se quer implantar hoje: Que as crianças sejam orientadas a considerar a possiblidade de fazerem livremente sua escolha sexual, independentemente da sua natureza óbvia. Ora, eu não sou médico, nem psicólogo, mas pelo pouco que sei, um homem e uma mulher possuem quase tantas diferenças quantas são as suas semelhanças e que portanto, esse assunto não é tão simples quanto parece. Claro, alguém poderia argumentar: Mas como ficam aqueles que nascem com problemas anatômicos ou hormonais? Essa é outra questão, e não pretendo entrar nesse mérito, pois situações assim não mudam as regras; não alteram a ordem natural das coisas; não são justificativas para mudar os conceitos essenciais que milenarmente regeram as sociedades humanas.
Contudo, a partir de premissas distorcidas dos direitos humanos, a sociedade ocidental vem impondo ao longo das últimas décadas uma forma de pensamento ilógica e inviável, quando ao tentar proteger aqueles que por alguma anomalia ou por escolha pessoal adotam uma postura diferente, toda a sociedade deve calar-se a respeito daquilo que é normal, daquilo que é convencional, daquilo que é a forma como o mundo foi criado e que é a forma como a vida e as sociedades tem sido preservadas até aqui.
Mas o que isso tem a ver com o Dia Internacional da Mulher? Tem a ver que o feminismo em sua nascente, possuía motivações justificáveis, contudo, como pode acontecer com todos os movimentos sociais, religiões, filosofias e ideologias políticas, o feminismo acabou caindo nas mãos erradas e, ao invés de defender os direitos legítimos da mulher, criou um espírito de guerra declarada contra o homem, que moveu todas as coisas do seu lugar. O que vemos hoje é que nem a mulher e nem homem conhecem mais suas identidades e seus papéis. A sociedade está repleta de mulheres realizadas profissionalmente e ao mesmo tempo infelizes, por que a sua natureza essencial reclama que ainda sejam esposas e mães. Os homens, por sua vez estão acuados, confusos, desorientados. No mundo que o feminismo criou, não há mais espaço para a masculinidade. Com isso, dois fenômenos aumentam exponencialmente no mundo masculino: a violência contra a mulher e paradoxalmente o homossexualismo. Como resultado óbvio da inviabilidade dessa visão equivocada nesta semana a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que define “feminicídio” (termo novo) como circunstância qualificadora de homicídio - agora, portanto, o assassinato de mulher por condição de gênero passa figurar como crime hediondo. Mas onde vai parar isso? Quais os desdobramentos que se seguirão?
Prezado leitor: O que dizer então? Feliz dia da Mulher? Estou perplexo, pois o feminismo está literalmente “separando aquilo que Deus uniu” e, como não vejo esperança para a sociedade, meu apelo é pessoal: Mulheres, valorizem os homens que ainda estão dispostos a amá-las e protegê-las, pois afinal, esse é o grande anseio da alma feminina e é tudo o que um homem precisa para sentir-se verdadeiramente homem. E aos homens digo: Não desistam da verdadeira masculinidade, pois é a única força humanamente capaz de reverter esse triste quadro que se desenha. Quanto a mim, me considero afortunado por ter tido um pai e uma mãe que desempenharam seus respectivos papéis e por ter uma esposa que, vivendo conforme o padrão de Deus, tem me proporcionado a graça de ser um homem realizado, como marido, pai e provedor.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!