No último domingo o Programa Fantástico, da Rede Globo, apresentou uma reportagem sobre a estarrecedora realidade da violência física e social imposta às mulheres na Índia. Violência, que é resultado de uma compreensão completamente distorcida do ser humano, sustentada por uma religião alienante e visceralmente injusta.
Entretanto, até bem pouco tempo a Índia era apresentada como sendo o mundo dos sonhos, onde se podia encontrar em cada esquina um guru divinamente inspirado, trazendo a solução pronta para todos os males da vida.
Como a grama sempre parece mais verdade do outro lado da cerca, para o mundo ocidental, o problema parecia ser o cristianismo, com seus conceitos machistas, seu padrão moral rígido, sua mensagem inflexível, seu Deus exclusivista, como se Ele, Deus, não tivesse o direito de ser único e todo-poderoso e como se Ele, Deus, não tivesse o direito de escolher a forma como quer nos perdoar e expressar seu amor por nós. Incrível, mas até nesse aspecto, na forma inusitada na qual Deus decidiu amar o ser humano, nos achamos no direito de questionar. Teríamos a pior religião?
É dentro desse contexto de rebeldia do mundo ocidental que se levantou o ateísmo militante, o qual, diante do insaciável desejo de usurpar finalmente o lugar de Deus, gerou tantas ideologias nefastas como o nazismo e o marxismo, esses infelizes sistemas filosóficos e políticos que vão empreender todos os esforços para varrer o nome de Deus do coração do homem e dizer o homem mesmo, em sua autonomia descobrirá os caminhos para sua maturidade e consequente felicidade.
Mas que autonomia? Todos nós sabemos o rastro de sangue, de dor, de sofrimento e escravidão que esses sistemas têm deixado para trás. E todos nós sabemos que essas ideologias ainda não estão mortas, especialmente o marxismo. É por isso também, que a exemplo da Índia, tantos ainda idolatram Cuba. Aliás, se Cuba fosse de fato esse paraíso propalado pelas ideologias de esquerda, por que tantos ainda desejam fugir de lá? E o que dizer do tratamento dispensado às mulheres no Islamismo? E por que todos esses sistemas religiosos ou políticos acabam sempre fechados em si mesmos? Pergunto: Um hindu pode ascender livremente para uma casta social mais elevada? Um muçulmano pode negar publicamente sua fé? Um cidadão comum de um país comunista possui o direito de ir e vir? Definitivamente não!
Entretanto, o Deus revelado na Bíblia, mesmo no Jardim do Éden deixou uma porta de saída. E como se isto não bastasse, desde então todos os seus atos manifestam um zelo desmedido, um constante “correr atrás” de um amor perdido, dando-se a si mesmo, das maneiras mais inconcebíveis, para nos atrair de volta para si. Aliás, há muito que isso deixou de ser novidade, pois já os antigos profetas foram porta-vozes dessa revelação: “De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” – Jeremias 31.3. Ora, é nesse contexto que fica tão fácil compreender a essência do Evangelho: “Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” – João 3.16.
Prezado leitor: Eu tive a graça de nascer num país de cultura cristã, e por isso mesmo, LIVRE. Nada me aprisiona ao meu país nem ao meu Deus e só posso dizer que os amo por ser livre para fazê-lo. Entretanto nossos formadores de opinião “enchem a boca” quando falam de um o mundo “pós-cristão”. Falam isso como se fora uma grande conquista. Mas pergunto: O que será depois? Haverá liberdade para fazer a opção seguinte? Temo que a grande maioria daqueles que entre nós desandam a falar contra o cristianismo, contra seu Deus e seus valores, tenham sequer adquirido a noção da sua própria identidade e do quanto estão se propondo a perder.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!