Comunidade Cristã | Encantado, 21 de novembro de 2024
TERIA DEUS SE ENGANADO?
Por: Pr. Armando Castoldi
09/05/2014

 Num tempo quando todos os valores estão sendo questionados, quando gradativamente estão sendo retiradas todas as referências, a maternidade não passa ao largo dessas mudanças. Algo que há pouco tempo pareceria “coisa do outro mundo” hoje é uma imposição social e legal.  Ora, que reação teriam nossos avós há cinquenta anos atrás, se alguém lhes dissesse que viria o tempo em que dois homens poderiam legitimamente se unir em matrimônio e adotar filhos? 

É impressionante como a atual geração perdeu o senso da realidade.  Será que nos tornamos tão ingênuos, tão imprudentes ao ponto de substituir conceitos milenares inquestionáveis por argumentos meramente teóricos? Já mudamos as leis, sem ao menos deixar que uma geração sequer experimente o resultado dessas mudanças  comportamentais?

De onde vem a inspiração para tamanho absurdo?  Bem, tudo isso começou com o movimento feminista, lá no final do século dezenove, mas tomou vulto com o ativismo feminista da década de sessenta do século passado.  Um movimento que fazia todo sentido em sua origem, mas que infelizmente caiu nas mãos de mulheres frustradas, que não buscaram na verdade a libertação feminina do jugo machista e sim a  libertação da mulher da sua própria condição de mulher.  

Não foram unicamente os direitos óbvios das mulheres que alimentaram esse processo histórico e sim a revolta explícita contra a condição natural dos gêneros, culminando numa guerra entre os sexos, onde as mulheres foram induzidas a alimentar um espírito de vingança, fomentando um sentimento de desprezo contra o homem, desejando não somente ocupar todos os seus espaços, mas também destruir os valores que eram intrinsecamente masculinos. O resultado disso tem sido uma total confusão na concepção da condição essencial do ser humano, como homem e mulher, masculinizando a mulher e efeminando o homem. Infelizmente, como o pecado é sempre atraente em suas primeiras expressões, o mundo está fascinado com tal possibilidade, porém o resultado já começa a se fazer sentir.

Mas falando agora especificamente sobre maternidade, quem são as mães na sociedade atual?  São aquelas que ao longo da vida se prepararam e que possuem condições físicas, materiais, emocionais e espirituais para abraçarem responsavelmente a maternidade em todas as dimensões?   Ao contrário,  a grande maioria das mulheres que poderiam estar nessa condição, estão ocupadas demais consigo mesmas.  Grande parte das mães de hoje, são simples meninas cujo corpo ainda nem está bem formado, quanto mais seus corações e suas cabeças. A bem da verdade,  são mães por acidente; são mães, não por que tinham qualquer desejo ou condição de sê-lo, mas simplesmente por que praticaram sexo irresponsavelmente.  

Agora, à medida que o caos se instala, surgem homens que já também tendo abdicado da sua condição natural, entendem que podem exercer melhor a maternidade do que as próprias mulheres.  E tudo parece muito lógico, pois à medida que o homem não encontra mais um espaço que possa considerar unicamente seu, começa a sentir-se atraído por ocupar o lugar da mulher.  É o retorno da onda!

Prezado leitor: Ser mãe é a missão mais sublime dada ao ser humano e é a própria essência indelegável da mulher. Não podemos brincar com algo tão sério.  Deus não possui um plano “B” para a humanidade: “Criou Deus, pois o homem à sua imagem, à imagem de Deus os criou; homem e mulher. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a...” – Gênesis 1.27-28.  Entendamos que somente juntos, homem e mulher, cada um em seu papel precípuo, poderemos perpetuar essa bênção. Ou teria Deus se enganado?

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!

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