É normal que todo produto antes de ser liberado para consumo deva conseguir o seu selo de qualidade. Nenhum empresário contrata um empregado sem ao menos conhecer seu currículo. Em tudo é assim. Você, por exemplo, ousaria casar com alguém sem considerar seu caráter e conduta?
Estou falando isso, porque todos nós sabemos que é possível divergir a respeito de qualquer assunto, porém, com o passar do tempo as coisas acabam se revelando aquilo que exatamente são. Como diz a sabedoria: “Podemos enganar algumas pessoas por algum tempo, mas não podemos enganar todas as pessoas o tempo todo”. É por essa via, tão lógica que os indivíduos e as sociedades devem fazer suas escolhas, eleger seus valores e estabelecer seus rumos.
Quando Jesus começou a pregar e realizar sinais, enfrentou uma posição ferrenha por parte dos líderes judeus. E eles pensavam estar certos, afinal ao que tudo indicava Jesus vinha com a pretensão de colocar abaixo tudo o que estava estabelecido. Mas por que eles não conseguiram riscar o nome de Jesus da História? Por que Sua pessoa e obra possuíam um selo de qualidade que não puderam destruir. Eles podiam falar o que quisessem a respeito dEle, contudo, Jesus tinha a autoridade de lançar em seus rostos uma pergunta que nenhum outro ser humano poderia fazer: “Quem dentre vos me convence de pecado?” (João 8.46) Isto é selo de qualidade!
Depois vieram os apóstolos. Foram da mesma forma contestados, perseguidos, mortos. Mas chama a atenção, por exemplo, aquilo que o apóstolo Paulo usa em sua defesa na Carta aos Tessalonicenses: “A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha. Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros. Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama acaricia os próprios filhos; assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o Evangelho, mas, igualmente, a própria vida, por isso que vos tornastes muito amados de nós”. ( 1 Tessalonicenses 2.5-8) O que isso significa? Selo de qualidade!
Não é de estranhar, portanto, que com sua mensagem simples e libertadora; com sua coerência de vida; com sua preocupação com os valores mais nobres do ser humano, em poucos anos o cristianismo conquistou o Império Romano e se espalhou por todas as nações do mundo conhecido da época.
Depois, sim, tornou-se religião oficial, mas não sem antes haver pago um alto preço para provar ao que veio. O cristianismo, portanto, não se estabeleceu por que lhe fizeram vistas grossas, por que obteve favores de poderosos ou por que tenha manipulado multidões. Não! O cristianismo se estabeleceu por que possuía um selo de qualidade.
É claro que houveram e ainda haverão distorções. Entretanto, o cristianismo, em sua essência, é a melhor coisa que o mundo já conheceu. Nenhuma filosofia, nenhum sistema político, nenhuma outra religião, nem qualquer outra organização humana fez tanto bem ao mundo quanto a verdadeira mensagem do Evangelho.
Mas eu pergunto: Qual é o selo de qualidade do esquerdismo marxista? Qual é o selo de qualidade do ativismo feminista? Qual é o selo de qualidade do ativismo gay? Qual é o selo de qualidade do humanismo ateísta? Qual e o selo de qualidade do relativismo moral que quer tomar de assalto todos os setores da nossa sociedade civil?
Prezado leitor: Reflita sobre essas questões, pois essas ondas estão parecendo irresistíveis, mas ao embarcar nelas, talvez você esteja alimentando um monstro que poderá roubar sua alma e arruinar sua vida: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte”. (Provérbios 14.12).
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!