A história do nascimento de Moisés, relatada no capítulo 2 do livro de Êxodo, acontece dentro de um contexto de conspiração. A primeira conspiração vem da parte de Faraó, rei do Egito que, preocupado com o crescimento do povo de Israel, ordena às parteiras que matem todo menino nascido das mulheres hebreias. Tendo as parteiras, por temor a Deus, desobedecido à ordem, Faraó então ordena a todo povo que lance no rio Nilo os meninos hebreus. Quando Moisés nasceu, sua mãe, juntamente com sua filha mais velha arquitetou o conhecido plano de colocar o menino num cesto impermeabilizado e deixa-lo no rio, próximo ao local onde a filha de Faraó e suas servas costumavam banhar-se. Me chamou a atenção, que sempre diante de uma conspiração pode haver outra conspiração. Por mais poderosa que fosse a conspiração pela morte, acabou prevalecendo a conspiração pela vida: uma conspiração arquitetada e executada por mulheres cujo instinto materno falou mais alto. Por isso Moisés foi salvo e cresceu aos cuidados de sua própria mãe biológica, tornando-se o grande libertador do povo hebreu.
Nós estamos presenciando hoje uma poderosa conspiração pela morte. A legalização do aborto, a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a onda de imoralidade promovida pela mídia que está destruindo nossas famílias e nossa juventude, a erotização das crianças nas escolas, em nome de uma pretensa educação sexual e luta contra o preconceito. A obrigatoriedade, decretada há poucos dias, da frequência escolar a partir dos quatro anos de idade, para retirar o mais cedo possível o poder dos pais na educação dos filhos.
Tenho conversado com muitas pessoas, das mais diferentes crenças e quando tocamos nesses assuntos, dificilmente encontro alguém que não admita que o mundo está se esfacelando diante dos nossos olhos. Há muita gente que não está satisfeita com esse estado de coisas. Visivelmente, de cima, ordens claras estão sendo enviadas: mate, destrua, distorça, confunda, faça com que o homem esqueça quem verdadeiramente é. Se isso não é verdade, como explicar uma sociedade que se sensibiliza tanto com a violência contra os animais não demonstrar a mínima preocupação com o aborto? Onde estão os critérios? Onde estão os parâmetros?
Domingo passado celebramos o dia das mães. Foi tão lindo em nossa Igreja ouvir tantos testemunhos de crianças, adolescentes e jovens, honrando suas mães. Mulheres que ainda têm conseguido colocar a maternidade acima dos próprios interesses e acima dos tantos apelos que o mundo pós-moderno quer lhes impor.
Então pensei: Em grande parte, esse estado de coisas teve sua origem no movimento feminista, quando as mulheres começaram reprimir seu instinto materno e se lançaram nessa transloucada busca de espaço no mercado de trabalho. Com isso, o mundo não tem se tornado mais feminino. Ao contrário, tem se tornado efeminado, com o homem suprimindo sua masculinidade e a mulher cada vez mais ocupada com sua realização profissional e beleza física. Pensando adiante, concluí: Somente uma nova conspiração poderá reverter esse quadro. Mas de onde viria? Não tenho dúvida, que assim como nos tempos de Moisés, essa conspiração pela vida somente poderá nascer no coração das mulheres. Mulheres que se neguem a negar sua essência mais essencial: a maternidade; mulheres que se neguem a negar sua essência mais essencial: a feminilidade; mulheres que se neguem a negar sua essência mais essencial: a vida em família.
Prezado leitor (a): Sei do quanto é importante o papel dos homens. É outro extenso e complexo assunto. Contudo, creio que essa conspiração somente poderá vir do coração das mulheres, por quê: Mulheres femininas desejarão cuidar de um lar; mulheres femininas desejarão ser mães; mulheres femininas desejarão ter filhas femininas e filhos masculinos. Que venha, por temor de Deus, e em nome da vida, essa santa conspiração.
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!