Já foi o tempo que ser mãe era quase cem por cento sinônimo de mulher casada. Já foi o tempo que mãe funcionava como o sinal do “Wireless router”- uma conexão permanente, disponível o tempo todo. Já foi o tempo que mãe era sempre sinônimo de comida quentinha e lanche na hora certa. Já foi o tempo que mãe era sinônimo de professora particular, sempre disponível para esclarecer qualquer dúvida nos temas de casa. Enfim, já se foram esses bons tempos – ao menos para os filhos! Os tempos agora são outros. Ou estou enganado?
Em alguns aspectos, para aquelas que ainda não perderam o instinto materno, há um esforço hercúleo para se manterem conectadas vinte e quatro horas por dia, mesmo que seja pelo telefone celular. Porém a grande maioria das mulheres está de fato deixando a maternidade em segundo plano. Por mais otimistas que queiramos ser, não há com como deixar de concluir que essas mudanças não são boas. Tudo está indo rápido demais, sem reflexão, como se estivéssemos todos sendo arrastados por uma onda irresistível. Mas como será o futuro?
É chato falar isso, mas noutros tempos, quarto, estábulo, chiqueiro e galinheiro tinham nomes e finalidades diferentes. Hoje para todas as espécies temos apenas berçários e creches. Que confusão é essa que estamos aprontando?
Dias atrás, fiquei espantado ao ouvir da boca de um médico obstetra que grande parte das mulheres já sequer suportam uma gravidez até o final. Querem livrar-se do desconforto assim que a criança possa ser tirada sem risco. Mas ainda temos que nos alegrar com essas heroínas que decidem encarar o desafio da maternidade.
Então, ao se falar de maternidade, tudo está muito diferente, muito estranho, esquisito mesmo. Ter filhos é um desafio que muitos casais já não querem sequer ouvir falar. Tudo está sendo nivelado por baixo. Com apenas três filhos, Simone e eu nos sentimos uma família grande. Já à época que os tivemos, muitos ironizavam conosco, sugerindo que não precisávamos cumprir sozinhos a ordem de povoar a Terra. Mais espantados ainda ficavam quando a Simone decidiu deixar sua profissão para ser esposa, mãe e minha fiel auxiliadora em tudo aquilo que Deus colocou em nossas mãos. Por que algo tão natural começou a parecer tão estranho?
Eu não sou contra a realização profissional da mulher. Contudo, para as mulheres casadas, a maternidade deveria passar a ser a grande prioridade. Mas casamento? Bem, este é outro assunto complicado e é melhor nem falar disso agora!
Me desculpem, mulheres, mas à medida que o dom da maternidade está sendo reprimido, vocês se masculinizam e acabam produzindo uma geração de homens efeminados. Com a supressão do instinto materno, estamos decretando a morte da humanidade em todos os sentidos. Há dados científicos que já vaticinam que em poucas décadas a humanidade se tornará bissexual. Tudo então perderá o sentido e nossa dignidade será roubada. A humanidade se tornará mera caricatura e os poucos que sobrarem terão como única obsessão simplesmente gastar seus dias em futilidades.
Prezado leitor(a): Mães, me perdoem pela crueza das minhas palavras. Eu precisava dizer isso; alguém precisa dizê-lo, porque desde o princípio do mundo, o papel de mãe é insubstituível, indelegável, indizivelmente sublime, único. Aqui fora, nós homens podemos cumprir os demais papéis. Claro que vocês mulheres também podem fazer quase tudo o que fazemos e muitas vezes melhor. Mas ninguém pode ocupar o vosso lugar. Se vocês ocuparem o nosso, o que iremos fazer? Pensem nisso! E você homens, sejam homens de verdade. Amem vossas mulheres, facilitem as coisas. Juntos, ainda teremos futuro! *Falei isso o ano passado, no dia das mães. Achei que deveria repetir!
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!