No sábado passado, participei com minha família do casamento da filha de um casal amigo, que são colegas de ministério na Igreja em Lajeado. Eu sempre gostei das cerimônias de casamento, porém essa me impactou de maneira especial porque muito mais do que a cerimônia em si, foi o desfecho de uma história bonita, regada a amor, cuidado, oração, preparação. As palavras que ouvimos, tanto dos noivos, como dos pais da noiva e do pastor oficiante, não foram palavras formais, mas sim o testemunho de um relacionamento fundamentado nos princípios eternos da Palavra de Deus.
Olhando para aquele jovem casal e para seus pais, era absolutamente perceptível que não havia neles qualquer resquício de dúvida, tristeza, sentimento de perda ou qualquer temor que pudesse perturbar a alegria daquele momento. Os pais liberaram plenamente os filhos e eles receberam um ao outro declarando com naturalidade e transbordante alegria, amor e fidelidade por toda a vida. Era também perceptível naquela atmosfera, a presença do Espírito Santo de Deus, certamente feliz por ver que apesar de tantos desatinos que o ser humano vem cometendo, no Corpo de Cristo, a Igreja, Sua Palavra ainda é respeitada.
E eu que estava ali, meio que inebriado por aquela atmosfera, não pude deixar de louvar a Deus pela bênção de ter ali minha esposa e filhos e considerar que dentro da perspectiva que temos vivido, eles terão a mesma experiência, pois suas vidas estão sendo edificadas sobre os mesmos fundamentos.
Que coisa fantástica poder vivenciar algo cujas origens remontam ao Jardim do Éden: Um homem e uma mulher, ligados pelos laços do amor, debaixo da bênção do Deus eterno. E Deus ama tanto o matrimônio, que apesar da queda e da expulsão do Éden, preservou-o intacto, mantendo sobre ele o seu aval: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e os adúlteros”- Hebreus 13.4.
Outro dia eu estava assistindo um noticiário na TV, nesse estilo moderno, cuja tecnologia permite que vários jornalistas participam concomitantemente de diferentes lugares. E falavam sobre o casamento gay, como se fosse algo tão natural que somente pessoas ignorantes discordariam do assunto. E eu me perguntei: Mas o que está acontecendo? O que deu na cabeça do homem contemporâneo? Como pessoas com tanto conhecimento já não mais atinam a respeito de algo tão elementar? O que é o casamento senão a união entre um homem e uma mulher? Ora, é tão absurdo entender que essa é ordem natural das coisas desde que existe mundo?
Mas voltando à cerimônia de casamento, ouvindo o testemunho da mãe da noiva, falando da alegria ao saber que teria mais uma menina, ouvindo sobre o seu crescimento, seu preparo para este tão esperado momento, não pude deixar de sentir também uma tristeza profunda pelo mundo. No dia anterior ficara sabendo que uma pessoa conhecida, deixou cônjuge e filhos para viver “maritalmente” com alguém do mesmo sexo. Ora, com esses dois fatos em mente, como não iria estabelecer um juízo entre aquilo que é certo e errado? Pergunto: Quem são esses que querem anular a razão? Que direito humanos afinal eles defendem?
Prezado leitor: O que essas pessoas querem não é um mundo sem preconceitos, mas um mundo sem conceitos. Você deseja viver num mundo assim? Ora, se você não quer ser engolido por essa avalanche de lodo, entregue sua vida a Jesus, vincule-se a uma boa Igreja, que pode ser também a que eu pastoreio. E corra, pois já não há mais tempo a perder: “Porque assim como foi nos dias de Noé, será também na vinda do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia que Noé entrou na Arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos” – Lucas 17.26-27.7
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!