Encontrei dias atrás no “Facebook” um velho amigo, irmão em Cristo e ex-colega de seminário, o qual não vejo há muitos anos. É interessante como as lembranças de cada um são diferentes, e às vezes não fazemos idéia do modo como marcamos a vida das pessoas que “passaram” por nós. 

Em meu ministério, o violão sempre foi quase uma extensão do meu corpo. Nunca me considerei músico, mas a música enfim sempre fez parte da minha vida. Em grande parte o poder espiritual está ligado à musica, tanto na adoração e louvor como na transmissão da mensagem do Evangelho.

E o meu amigo Marlon, lembrou-me de um episódio muito especial que vivenciamos  juntos lá pelos idos de 1987. Como seminarista ele trabalhava nos finais de semana com a juventude da Igreja Evangélica Luterana de Gramado. Ele havia organizado um culto evangelístico e convidou-me para ajudá-lo. Então, depois da mensagem pediu-me para cantar uma música que eu compusera. Foi uma grata lembrança, pois naquela noite, após a música ele fez um apelo e vários jovens entregaram a vida a Jesus. 

Na verdade ele me surpreendeu com essa lembrança, falando do impacto que isso teve em sua própria vida. Quando ele me pediu a letra, pensei que nem conseguiria resgatá-la, mas fui puxando pela memória, as frases foram retornando e eu quero aproveitar a oportunidade para compartilhá-la nesta coluna. O título está acima. Então, lá vai: