Comunidade Cristã | Encantado, 27 de agosto de 2024
JULGAMENTO OU SOLUÇÃO?
Por: Pr. Armando Castoldi
26/01/2022

Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. Dito isto, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com saliva, aplicou-o aos olhos do cego, dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo”. (João 9.1-7).

               É evidente que ficamos profundamente impactados diante dos milagres de Jesus, porém eles não eram meros atos isoladas, apenas para demonstrar o Seu poder. Há sempre por trás dos milagres, um contexto que justifica aquela ação e que revela uma sabedoria incomparável em cada palavra e em cada pequeno detalhe do seu comportamento. Jesus, em tudo o que falou e fez representa sempre a ordem divina, enquanto o ser humano, até mesmo os próprios discípulos, quase sempre acabam representando o caos humano.  

               Se lermos adiante – e o leitor poderá fazer isso por própria conta, veremos com uma riqueza impressionante de detalhes, a confusão que as pessoas conseguiram criar em torno de um feito tão maravilhoso, que foi curar um homem cego de nascença. Ora, uma das reações mais comuns que temos diante do sofrimento de alguém, seja uma calamidade, uma doença, um acidente ou uma desventura qualquer, é fazermos exatamente a mesma pergunta que os discípulos fizeram: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?”.

               Claro que os discípulos, educados dentro do contexto judaico, tinham suas razões para fazer essa pergunta (Êxodo 20.4-6), mesmo assim, e independente desse álibi, fato é que nós temos essa tendência maligna que nos leva sempre a tentar enquadrar o sofrimento de alguém dentro uma possível causa, que torne aquela dor justificável. Talvez, buscando ser polidos, não sejamos tão espontâneos como os discípulos, mas, lá no fundo, quase sempre vem uma voz que sugere aquela pergunta maldosa: O que essa pessoa fez para merecer esse castigo?  

               Contudo, a vida não é tão simples quanto pode parecer.  Há coisas que são obvias, outras nem tanto. Provavelmente aos olhos dos discípulos não houvesse malícia, mesmo assim, havia um flagrante engano: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas para que se manifestassem nele as obras de Deus”. E pensando bem, já que andavam com Jesus, não teria sido mais razoável e previsível que perguntassem: “Mestre, como podemos ajudar esse homem?”. Então, como sempre, Jesus surpreende e faz o inusitado e, de um modo completamente inusitado, cura aquele cego.

Prezado leitor: Claro que um milagre assim não é algo corriqueiro. Há coisas que somente podem acontecer pelo poder de Deus. Mesmo assim, diante do sofrimento alheio, seja qual for a sua complexidade, Jesus nos dá essa grande lição de, antes de enquadrar as pessoas em nossos conceitos; antes de lançar questionamentos inúteis e julgamentos precipitados, sejamos movidos a tentar ser a solução. 

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!

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