“Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo”. (Romanos 10.13)

               Dias atrás, recebi uma mensagem com as seguintes perguntas a respeito do texto acima: “O que significa invocar o nome do Senhor? Como fazemos isso? Que palavras devemos usar?”.   Minha resposta foi bem simples: Invocar é pedir a alguém que nos ajude a respeito de alguma necessidade. Assim, invocar a Cristo para a salvação, é falar a Ele que nos sentimos perdidos por causa do nosso pecado e que suplicamos a Ele que nos salve. Se assim oramos com toda a sinceridade, seremos ouvidos!

               No meu velho Dicionário LISA de Língua Portuguesa, a palavra invocar tem o seguinte significado: “Chamar em seu auxílio por meio de orações e de súplicas; implorar por proteção”. Assim, da mesma forma que Deus nos ouve a respeito das outras necessidades, evidentemente Ele nos ouvirá a respeito daquilo que é mais importante, que é a nossa salvação eterna.  Alguém poderá dizer: “Mas não pode ser tão simples!  Uma coisa é pedir por proteção em alguma situação normal da vida, mas será que podemos salvar a nossa alma com uma simples oração? Se é tão fácil assim, todo mundo vai para o Céu!”. 

               Será? Será que por ser a salvação algo tão simples, todo mundo vai para o Céu?  Ora, nós somente pedimos ajuda a alguém - e falo no sentido da palavra invocar, quando estamos diante de uma necessidade real. Ninguém pede socorro se não se vê numa situação concreta de perigo. E aqui reside então a primeira dificuldade: Será que todas as pessoas entendem que o pecado as afasta tanto de Deus que não poderão ser salvas senão por Ele mesmo? Ora, quem não enxerga a si mesmo desse modo; quem não se vê nessa condição, por mais que acredite na existência de uma vida além ou por mais que anseie ir para o Céu, não fará essa oração.

               Não  a fará por vários motivos: Por que  terá que reconhecer antes de tudo a questão do seu pecado; não a fará porque terá que abrir mão da sua justiça própria; não a fará por que  terá que reconhecer e se dobrar diante da pessoa de Jesus Cristo como Senhor de sua vida;  não  a fará por que considerará a possibilidade de haver outros caminhos e outras formas; Não a fará por que,  como a grande maioria, apostará que de alguma forma, se o Céu existir, Deus não haverá de rejeitá-la.  Fato é que mesmo sendo uma oração tão simples, a grande maioria não irá fazê-la de fato e sinceramente.

               É claro que deverá existir um antes e um depois dessa simples oração: o antes, que envolverá a compreensão da nossa flagrante insignificância diante da grandeza de Cristo; a nossa inegável corrupção diante da Sua santidade, e o reconhecimento da necessidade de abrir o nosso coração para o Seu amor. E o depois, que exigirá evidentemente, a coerência diante da declaração pronunciada. Mas veja bem: a salvação pode ser comparada a um casamento, onde o antes e o depois somente adquirem sentido porque um dia, o  pronunciar solene da minúscula palavra  ‘SIM’, selou para sempre uma união.

               Prezado leitor: Essa é a simplicidade da salvação, e você pode também recebê-la, “porque todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo”.

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!