Comunidade Cristã | Encantado, 27 de agosto de 2024
VAZIO
Por: Pr. Armando Castoldi
09/10/2019

 

Atribui-se ao famoso físico francês Blaise Pascal, a seguinte frase: “Há um vazio do formato de Deus no coração de todo homem”. O romancista russo Fiodor Dostoiévski, também afirmou algo semelhante: “Há no homem um vazio do tamanho de Deus”. É normal que quando certas afirmações são feitas por pessoas importantes, elas causem um impacto maior. Entretanto, independentemente do que tenham dito Pascal e Dostoiévski, o vazio existencial é uma realidade inegável em cada coração humano. 

               O que é esse vazio? É uma sensação estranha e renitente que continua se manifestando, mesmo diante das maiores conquistas. Lutamos às vezes durante anos perseguindo um sonho e, quando conseguimos realizá-lo, descobrimos que nossa vida pouco ou nada mudou.  É claro que é lícito correr atrás dos nossos sonhos; é claro que em alguma medida nossas conquistas irão suprir necessidades e trazer algum senso de realização, o problema entretanto, é que há esse buraco existencial que a separação de Deus produziu em nosso ser, que  nada nem ninguém  poderá preencher, senão o próprio Deus.

               Quem já não teve a experiência de tentar alguma “enjambração” para consertar um aparelho ou utensílio que que se estragou? Às vezes conseguimos “chegar quase lá”; às vezes aquele aparelho estragado volta a funcionar; às vezes aquele pedaço quebrado que foi substituído por algo parecido, até que “quebrou o galho”, mas ao olhar para aquilo, fica evidente que não é a mais mesma coisa.

               Há muitas formas artificiais de tentar consertar esse estrago, essa lacuna que o pecado deixou no nosso coração, porém a mais perigosa delas é a religiosidade. Por que é a mais perigosa? Porque a religiosidade cega nossos olhos exatamente no único ponto onde deveríamos enxergar. É fácil tirar a venda dos olhos de alguém que passou a vida tentando substituir Deus pelo dinheiro, pela fama ou algo parecido. Mas é muito difícil tirar a venda dos olhos de alguém que decidiu se esconder atrás da religião. Esse era o grande problema dos fariseus, que foram tão condenados por Jesus.

               Ora, por que vemos tantas pessoas que, dizendo-se convertidas a Cristo, continuam  correndo atrás das mesmas coisas que buscavam antes da sua conversão? Por que há tantos crentes que, mesmo depois de anos e anos frequentando uma Igreja, continuam manifestando sempre os mesmos pecados, os mesmos defeitos de caráter, os mesmos “ransos” existenciais, as mesmas insatisfações?  Deus não deveria supri-los? Sim, e Deus os supriria plenamente, se a sua busca  fosse antes de tudo pelo próprio Deus e não apenas para usá-lo como uma bengala, como uma fonte de recursos a mais para continuar enchendo a vida com coisas que de fato não suprem: “Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jeremias 2.13).

               Prezado leitor: Assim como nada mais parece fazer sentido quando você perde uma pessoa que ama, nada poderá nos suprir completamente, enquanto Deus mesmo não for convidado a tomar o seu lugar legítimo nas nossas vidas, pois o nosso vazio é, sim, exatamente do tamanho e  do formato  de Deus.

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!

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