Desde 2003, o dia 10 de setembro é dedicado à prevenção e combate ao suicídio, um mal que se alastra numa velocidade espantosa. Segundo dados da OMS – Organização Mundial da Saúde, o suicídio já é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
Artigo publicado pela BBC Brasil, em abril de 2017, mostrou números alarmantes sobre os suicídios da população jovem. A taxa de mortes nesses moldes cresceu 10% desde 2002 na mesma faixa etária. As principais causas geralmente estão associadas à depressão e outras doenças relacionadas, como a ansiedade; uso abusivo de álcool e outras drogas; bullying, violência sexual e violência doméstica.
Esse fenômeno vem sendo detectado desde a década de l980, coincidindo com o advento gradativo dos novos conceitos de família e sexualidade. Ora, não deveria ser o contrário? Não seria lógico que à medida que a sociedade fosse liberta dos “tabus” da antiga moralidade, as novas gerações fossem mais felizes? Não seria lógico, que sendo livres para buscar seus próprios caminhos, as novas gerações se sentissem mais motivadas a desenvolver e expressar toda a sua potencialidade?
Mas, como diz o velho ditado, “nada melhor do que um dia depois do outro”. No caso, nada pior, pois as consequências estão ali, diante dos nossos olhos, ceifando vidas preciosas e abortando o nosso futuro. Ora, todos aqueles que promovem obstinadamente a destruição dos valores milenares, ignoram, com a mesma obstinação, a fragilidade da nossa estrutura moral, emocional e espiritual. O ser humano, desde as civilizações mais antigas e até quando perdurar a humanidade, somente se desenvolverá de forma equilibrada, se tiver preenchidas duas necessidades básicas: amor e limites!
O jovem precisa de alguém o ame incondicionalmente e que lhe oriente a respeito do bem e do mal. É somente assim que ele encontrará forças para harmonizar seu mundo interior e coragem para construir passo a passo o seu futuro. O jovem que possui afeto e direção, mesmo enfrentando adversidades, conseguirá usar criativamente esses anos conturbados, para entrar com segurança no mundo dos adultos.
No entanto, nessa onda de que tudo vale; nessa ilusão de que sendo livre, ele escolherá naturalmente o bem, a morte passa a ser uma possibilidade cada vez mais cogitada. Estatísticas revelam que 40% dos jovens já pensaram em suicídio e 12% já fizeram alguma tentativa concreta. Eu fui jovem na década de l970. À época, eu participava do grupo de jovens, então da Igreja Católica. Já percebíamos essa tendência e refletíamos sobre essas questões. Todos nós tínhamos também problemas com autoestima e com as frustrações da vida, porém o suicídio era inimaginável. O que nós tínhamos? Tínhamos família, tínhamos amizades verdadeiras, e tínhamos Igreja.
Prezado leitor: Todos nós sabemos que são fatores novos que provocaram todo esse mal. Então, é hora de acordar; é hora de dar um basta a esse delírio coletivo e ver a vida como ela realmente é. Voltemos para Deus e para aquilo que sempre funcionou, afinal, não estamos lidando com um novo ser, e sim com aquilo que sempre fomos e que sempre seremos: simplesmente humanos!
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!
