Comunidade Cristã | Encantado, 27 de agosto de 2024
A REVOLTA FEMINIL
Por: Pr. Armando Castoldi
20/10/2017

 A REVOLTA FEMINIL

(Natanael Pedro Castoldi)

                Esse dia da criança chuvoso e escuro, é altamente simbólico: comemoramos a infância com uma sensação de despedida; de que logo só poderemos ver meninos e meninas brincando em museus. Fora dali, hipersssexualizadas e artificialmente modificadas, desfilando com os “lobos maus”. “Child free”, “ela vai contra tudo o que eu acredito”, “pode tocar a nudez de um adulto, sim”, “não é uma vida”. As chamas de “Moloch” são abastecidas e suas fornalhas já queimam sete vezes mais.

                A fertilidade dos  berços  é sufocada pelos espinhos.  Os corvos comem os bebês deixados à beira do caminho. Semelhantes ao “solo rochoso” são os úteros.  A vida está a minguar, cortada desde a raiz. Invadindo e envenenando as mentes, o “conselho da serpente” faz Eva fugir das dores.  A maternidade é abandonada e, com ela, definha o maior dom de Deus dado às mulheres: receber o grão da vida e gerá-lo, em solo fértil, para dar a luz aos pequeninos, tão amados pelo Deus que se fez menino! A possibilidade da infância está, sobretudo, nas mãos das mulheres, chamadas à maternidade. Moça e Beleza, “Sifrá” e “Puá” o entendiam bem: Pressionadas pela ordem de Faraó, deveriam lidar com um problema de superpopulação (veja só que belo pretexto para matar).

                Preocupava ao governante as gentes hebreias – muito numerosas. O cenário estava montado para a insurreição e o caos social (outro belo pretexto para matar!). As parteiras, figuras da própria mulher, a Bela e a Moça, a Beleza e a Fertilidade, foram chamados ao morticínio de todos os bebês do sexo masculino que caíssem em suas mãos: deveriam quebrar a transmissão do nome familiar e do sangue hebreu, para diluir a resistente raça, a sólida cultura. Beleza e Fertilidade poderiam tornar-se Feiura e Esterilidade: A Bruxa Má, que faz das crianças o seu ensopado. Que futuro teriam os pequenos, afinal? Para que deveriam viver, se sua perspectiva era a escravidão ou a rebelião? Que belos pretextos para matar! Além disso, a Bela e a Moça, se deixassem de aniquilar o próprio povo, poderiam sentir na pele as dores dos partos que não interromperam – morreriam se não matassem! Para que arriscar suas profissões? Realizam apenas o seu trabalho...

                A Beleza e a Fertilidade, porém, nada podem fazer contra a grandeza daquela bela e barulhenta criaturinha que nasce do seu ventre. Contra todos os argumentos, contra todas as possibilidades, contra todas as perspectivas, o que prevaleceu foi a pura e simples maternidade: os bebês devem viver.

                Que poder a grande missão da mulher! Decidir pela Vida! Na sublimidade da sua beleza e de sua uterina fertilidade, conceber e fazer viver, os seus filhos ou os filhos dos outros, sob a possibilidade de, ao fornecer e preencher o mundo de vida e de beleza, ter que entregar a sua própria. A maternidade pode cobrar o alto preço da morte – eis o sempiterno risco de ser mãe. Mas, diante da possibilidade de gerar algo como uma criança, que mãe feminil retrocederia? Beleza e Fertilidade decidiram desobedecer aos imperativos políticos, econômicos e sociais.

                Decidiram abrir espaço para vida. E abriram! O libertador veio como criança, desceu o rio num cesto. E a história mudou. O povo hebreu foi salvo por suas mulheres, foi salvo pela Beleza e pela Fertilidade. Como séculos depois, quando Maria decidiu correr todos os riscos para conceber virginalmente o Filho de Deus. E a história mudou. A humanidade inteira foi salva pelo pequeno que Maria concebeu, amamentou e ninou. A Beleza e Fertilidade foram os berços do Deus Menino.  E a ordem de Deus é que esses sejam os berços de todas as crianças.

                Protejamos a maternidade. Protejamos a infância. Cada menino e cada menina. Não há sofismas, não há ideologias, não há estatísticas, não há economias, políticas, projetos... nada disso pode competir com a vida, a vida! A sublime vida! Medos, cobiças e vaidades superam a vinda de uma criança apenas quando a Feiura e a Esterilidade fazem do mundo seu império. As chamas de “Moloch” são alimentadas pelo fogo da covardia e do egoísmo, que corroem toda a possibilidade de Bem e Verdade no mundo, que nascem e se renovam a cada novo bebê.

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!

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