Comunidade Cristã | Encantado, 27 de agosto de 2024
MÃE: IDENTIDADE E MISSÃO
Por: Pr. Armando Castoldi
13/05/2017
Não é aquilo que fazemos que determina necessariamente a nossa identidade, porém o normal é que aquilo que somos, venha determinar aquilo que fazemos. Não é comum que alguém assuma como missão de vida, aquilo que não está na sua própria natureza. Qual é a missão intrínseca da mulher? Ora, não somente a natureza o define de modo muito claro, mas também as Escrituras o fazem: “E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser mãe de todos os seres humanos” - (Gênesis 3:30). Quem contestaria essa realidade? Pois é essa mesma realidade, que desde o início da criação liga de modo indissociável a identidade da mulher à sua missão. Mesmo a queda, não lhe roubou essa prerrogativa: “Todavia, será preservada através da sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso” – (1 Timóteo 2:15). Durante os milênios da História humana sobre a terra, a mulher sempre demonstrou plena segurança emocional para exercer em plenitude a maternidade, compreendendo racional ou intuitivamente que sua identidade estava inevitavelmente ligada à sua missão e isso, lhe dava plena convicção da legitimidade do seu papel no cuidado e educação dos filhos. O amor era uma extensão de si mesma, externado de forma espontânea, tanto no cuidado quando na disciplina. Pergunte à sua avó ou bisavó, se elas se preocupavam com a possibilidade de perderem o amor dos filhos, quando precisavam agir com eles de forma mais dura. Era essa estrutura interior das mães, e falo especialmente delas, que dava solidez aos laços familiares e permitia a perpetuação dos valores éticos, morais e espirituais. Mas, os tempos mudaram, ou melhor, as mulheres mudaram nos últimos tempos. O ativismo feminista cometeu o grande equívoco não somente de se voltar contra o homem, como ser masculino, mas de desfigurar a própria essência da mulher. Há hoje uma multidão de mulheres que estão abdicando abertamente da maternidade, como se isso as colocasse na condição de escravas; como se a gravidez fosse uma intromissão indevida do masculino sobre elas; como se a maternidade fosse uma agressão à suas liberdades individuais; como se a maternidade fosse exatamente um obstáculo para encontrarem sua verdadeira identidade e missão. É essa forma de pensar que tornou legal o aborto e está provocando essa grave crise de identidade de gênero nas novas gerações. Todo esse contexto de manipulação ideológica está trazendo inumeráveis conflitos para dentro das famílias e, falando hoje especialmente das mulheres, mesmo aquelas que abraçam a maternidade, parecem fazê-lo mais por resignação do que por vocação. Há uma estranha insegurança nas mães de hoje em relação aos seus filhos. Psicólogos, educadores, sociólogos, tentam formular conceitos sobre o que está acontecendo; tentam explicar as mudanças comportamentais das crianças, como se algum elemento mágico as estivesse provocando. Geração “x”, “y”, “z” e, agora que a alfabeto terminou, a geração “alpha”, com suas novas imposições. Ora bolas, a que ponto chegamos!? É lógico que as mudanças tecnológicas e sociais têm colocado o mundo que conhecíamos de pernas para o ar, porém, um pai sempre terá que ser pai e uma mãe sempre terá quer ser mãe, independentemente de tudo o mais, porque crianças não dão em árvores. Enquanto o mundo for mundo, filhos irão sentir necessidade de amor e de limites e isso é papel dos pais, porque são seres humanos em preparação para viver em sociedade e perpetuar a própria espécie. Simples assim! Contudo, pais e mães estão inseguros. Carentes de sentido em relação à própria vida, e tão fragilizados por essas ideologias diabólicas, chegam ao ponto de negociar afetos com crianças de colo. Pergunto abertamente a esses pais: O que terão para negociar com seus filhos quando envelhecerem e precisarão dos seus cuidados? Digo que nada mais atrairá a atenção deles, pois há muito tempo os seus afetos já foram perdidos. Triste e dura realidade! QUERIDAS MÃES: Vocês são absolutamente únicas. Ninguém está à altura de competir com vocês nesse papel. Sintam-se portanto seguras para ser firmes e determinadas em vosso amor, pois nada nem ninguém irá tomar o vosso lugar no coração dos vossos filhos, a não ser que vocês mesmas abdiquem da própria identidade e missão. Deus vos abençoe! JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!
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