Comunidade Cristã | Encantado, 27 de agosto de 2024
AMARGO, MAS REMÉDIO
Por: Pr. Armando Castoldi
04/05/2015
Ao longo da História humana, as sociedades que se preservaram souberam manter uma firme vigilância sobre suas instituições, pois são os valores e as leis que preservam a ordem social e o bem comum. Qual é a medida desse cuidado? A punição, seja moral ou jurídica, deverá ter o poder de deter o mal. Um caso bem presente é a Indonésia, que não conseguindo controlar de outro modo o tráfico de drogas, adotou a pena de morte. Nós brasileiros, influenciados pela maciça propaganda ideológica de esquerda e suas falácias humanistas, podemos achar isso um absurdo, mas há um sentido muito lógico por trás de medidas assim: A sociedade precisa ser protegida! Hoje, a cultura que está sendo disseminada em nossa nação, muito por causa de uma interpretação inadequada e mal intencionada dos Direitos Humanos, nos empurra para a direção contrária, onde o particular se sobrepõe ao coletivo. Nosso sistema legal está cada vez mais beneficiando o indivíduo em detrimento da sociedade. Nessa visão distorcida do direito, o todo é menos importante que a parte; a sociedade é menos importante que a pessoa e, por consequência, as liberdades individuais e das minorias, são colocados acima do bem comum. Isso funciona? Evidentemente que não! A curto prazo poderá dar a impressão de que a sociedade está mais humana e mais justa, mas a longo prazo é um caminho inexoravelmente suicida. Mal comparando, seria como um agricultor, que ao invés de adubar a boa semente que plantou, optasse por adubar a erva daninha, na ilusão de que, por gratidão, ela também viesse a produzir bons frutos. Ora, até bem pouco tempo as pessoas que optavam por um estilo de vida diferente, o faziam por conta e risco, sabendo que poderiam sofrer as consequências. Hoje quem o faz, enche-se de razão. O rapaz que quer exibir o som do seu carro, entende que pode fazê-lo em pleno centro da cidade, às três horas da manhã, afinal, o carro é seu. A mulher que quer exibir o corpo, acha que pode andar seminua a qualquer hora e em qualquer lugar e, se como consequência vier a engravidar, reivindicará também o direito ao aborto, afinal o corpo é seu. O viciado em drogas, entende que pode parar qualquer cidadão na rua e lhe pedir dinheiro, porque ao fazer isso, não está roubando ou assaltando. E o traficante, por sua vez, começa também a sentir-se no direito de traficar. E a prostituta, entende que possui uma profissão digna, inclusive com direito a aposentadoria. E todos eles, um a um, vão conquistando legalmente seus “direitos”. E veja outro tipo de desdobramento que essa mentalidade produz: Outro dia ouvi a notícia que um índio entrou na universidade através do sistema de cotas. Ora, entrando na universidade, ele evidentemente precisou sair da sua aldeia. Só que esse índio que optou por estudar na universidade, era casado. E ele também praticava sua religião. E agora, ele entendia que tinha o direito de viver com sua mulher e filhos e continuar praticando seus rituais religiosos. Ok! Então por tudo isso, agora o governo deveria providenciar casas para que os índios casados trouxessem suas famílias e também providenciar espaços adequados para praticarem os seus rituais religiosos. E, ingressaram então justiça, reivindicando esses direitos, afinal, o governo era o responsável por eles estarem estudando na universidade. É certo? Não, é errado! Prezado leitor: Ao sentar diante do computador para escrever este artigo, tinha em mente outra coisa, algo bem mais suave. Mas frente a tantos desatinos, não me contive, pois tudo isso está muito errado e o que é errado, como erva daninha, nunca dará frutos bons. Nessa direção, aonde vamos parar? Como cristão, tenho o dever de falar. A profecia não é uma voz suave. Ao contrário, é um remédio com gosto amargo, mas quando desejamos a cura, o que importa o gosto do remédio? “Não havendo profecia, o povo se corrompe, mas o que cumpre a lei (de Deus), esse é feliz”. (Provérbios 29.18). JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!
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