A palavra mundo, no Novo Testamento, é traduzida do termo grego “Kósmos”. Essa palavra possui vários significados, mas quero me ater ao seu sentido espiritual, quando usada para descrever o mundo como um sistema hostil a Deus, perdido no pecado, arruinado, depravado, autossuficiente. É isso que explica um texto central do Evangelho: “Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” – João 3.16-18. A humanidade como um todo, por causa do pecado, jaz submersa e aprisionada dentro de um sistema corrompido e dominado por forças espirituais malignas. Por mais que o ser humano se esforce, não conseguirá libertar-se por si mesmo dessa condição. Foi isso que determinou a maior operação de resgate que o mundo já conheceu: “Ele vos deu vida, estando vós mortos em vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência, entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” – Efésios 2.1-7. Muitos se rebelam contra essa verdade, argumentando que não é possível que sem a fé em Cristo ninguém possa ser salvo; que sem a submissão a Cristo, o mundo não tenha saída. Contudo, essa é a essência da mensagem cristã. O Evangelho é o ultimato de Deus à humanidade: Ou nos dobramos às exigências do nosso Criador ou iremos colher o fruto da nossa rebeldia e independência. O Evangelho é simples assim! Mas qual é afinal o problema do homem? O problema do homem é a sua prepotência. Desde o começo quisemos ocupar o lugar de Deus. O ser humano sempre fez e sempre fará tudo para provar que é capaz de se governar-se por si mesmo e, quando adquirir poder para tanto, não somente se manterá longe de Deus, mas irá impor o seu domínio sobre os seus semelhantes. Uma criança com poucos meses de idade, deixada a mercê da sua natureza, poderá facilmente escravizar uma família inteira. O mundo tal qual o homem o tornou, é um interminável jogo de vaidade e poder, que deixa quase sempre atrás de si um rastro de dor e destruição. Claro que sempre haverá alguém que conteste essa realidade, porque afinal já tivemos alguns períodos melhores. Contudo, passado tanto tempo desde que o mundo é mundo, aonde chegamos? O quadro que está diante dos nossos olhos é desolador. Nem é preciso crer na Bíblia para perceber que o mundo está agonizando! Para qualquer lado que olhemos, o mundo já não nos oferece um lugar seguro para onde fugir, nem pessoas em quem colocar nossa esperança, porque os poderosos do mundo, sempre frustram as expectativas dos fracos. Prezado leitor: Ora, se você acha possível que Deus de fato tenha enviado um salvador, quem poderia ser Ele senão Jesus Cristo? E se você considera possível que Deus tenha de fato revelado uma verdade, qual seria essa verdade senão o Evangelho? Reflita sobre isso, pois segundo os sinais que estão diante de nós, a própria porta da salvação logo será fechada: “E será pregado este Evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim” – Mateus 24.14. JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!