Comunidade Cristã | Encantado, 27 de agosto de 2024
ARREPENDIMENTO, O CAMINHO PARA A CURA
Por: Pr. Armando Castoldi
17/12/2014

 Desde cedo, bem antes mesmo da minha conversão, com frequência me via colocado na condição de conselheiro.  Sempre tive um certo gosto, ou talvez alguma facilidade de compreender os dilemas das pessoas que me cercavam.  Talvez pudesse ter sido  psicólogo, caso tivesse buscado alguma orientação vocacional.  

No entanto, por esses caminhos muitas vezes incompreensíveis aos nossos olhos, Deus me abriu uma porta no Fórum, onde ocupei várias funções burocráticas.  Quando passei no concurso de Oficial de Justiça, olhava esse cargo apenas como um trampolim para galgar outras posições.  Mas lembro que o Sr. Plínio Mello, Escrivão com quem trabalhei em Encantado, certo dia me disse:  - Oficial de Justiça é um vício!  Quem entra nele não sai.

Há de fato muitas coisas boas nessa profissão: O Oficial de Justiça tem um salário razoavelmente bom; é relativamente livre para fazer seu horário; ocupa uma posição importante na sociedade, pois é como se diz, a “longa mano” do Juiz;  ele entra em todas as portas, conhece toda a sociedade e toda sociedade o conhece.  Mas para mim, além de todos esses atrativos, havia algo maior que me prendia à função: eu tinha a oportunidade de estar quase sempre bem no centro dos conflitos das pessoas.

É claro que há muitas coisas difíceis nessa profissão.  Eu detestava fazer penhoras, desapropriações, despejos, prisões, separações de corpos, substituição de guardas de crianças e tantas outras coisas realmente pesadas, para as quais precisamos de uma estrutura emocional bastante firme.  Mas, era exatamente nessas horas que o conselheiro vinha à tona e só Deus sabe o quanto de alívio, conforto e orientação eu também pude oferecer nessas situações.  

Foi nesse contexto que recebi de Deus o chamado pastoral e, mesmo depois de haver terminado meu curso teológico, ainda permaneci por onze anos exercendo ambas as funções paralelamente até conseguir o tempo mínimo para minha aposentadoria.

Estou fazendo todo esse rodeio para dizer que, mesmo não sendo psicólogo, o conhecimento que tenho sobre a natureza humana me permite falar com alguma autoridade sobre uma questão que considero fundamental para que alguém tenha  um encontro verdadeiro com Deus e possa provar da Sua graça restauradora.

A mensagem central do Evangelho não é a cura física, a prosperidade, o sucesso, a ausência de conflitos ou coisas dessa ordem, das quais tanto falam hoje pregadores da autoajuda.  Não! A mensagem central do Evangelho é o arrependimento: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: Importava que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras: e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse o arrependimento para remissão de pecado a todas as nações, começando em Jerusalém”Lucas 24.44-47.

Em todos esses anos, desde minha juventude, quando ouço, ouço, e ouço as pessoas, seja nos relacionamentos de amizade, seja nas intermináveis lamúrias daqueles que se julgavam injustiçados nas demandas judiciais, seja nas incontáveis sessões de aconselhamento que tenho realizado na condição de pastor, percebo uma atitude que se evidencia na absoluta maioria das pessoas: elas farão tudo para provar que estão certas.   Eis aí a razão por que não são verdadeiramente curadas!

JESUS, A OÇÃO DA VIDA!

 

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