Por: Pr. Armando Castoldi
Foi inaugurada em Porto Alegre, a primeira “Igreja Inclusiva Cidade Refúgio”, voltada especialmente para o público gay.
Assisti na semana passada uma entrevista na RBS e um vídeo no “youtube” onde o seu fundador Anderson Zambom é entrevistado no programa do Jô Soares. Ele era membro e também pregador de uma Igreja Evangélica de Santa Maria, da qual foi afastado quando assumiu publicamente sua homossexualidade. É o que sei dele. Mas me chamou a atenção alguns argumentos usados pelo mesmo para justificar sua teologia: “Deus ama a todos, Deus não faz acepção de pessoas, Deus não se importa se você ama um homem ou uma mulher; Deus se importa se você ama alguém”.
Da Bíblia citou o texto de Atos 10:34: “Deus não faz acepção de pessoas”. Essas foram proferidas pelo apóstolo Pedro, quando chegou na casa do centurião romano chamado Cornélio, da cidade de Cesareia. Acho importante situá-las no seu contexto: “Por isso, uma vez chamado, vim sem vacilar. Pergunto, pois: Por que me mandastes chamar? Respondeu-lhe Cornélio: Faz, hoje, quatro dias que, por volta desta hora, estava eu observando em minha casa a hora nona de oração, e eis que se apresentou diante de mim um varão de vestes resplandecentes e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas, lembradas na presença de Deus. Manda, pois, alguém a Jope a chamar Simão, por sobrenome Pedro; acha-se este hospedado em casa de Simão, curtidor, a beira-mar. Portanto sem demora mandei chamar-te, e fizeste bem em vir. Agora, pois, estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que te foi ordenado da parte do Senhor. Então falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele o teme e faz o que é justo, lhe é aceitável. Esta é a Palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o Evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos (...) e nos mandou pregar ao povo e testificar que ele e quem foi constituído por Deus juiz de vivos e de mortos. Dele todos os profetas dão testemunho de que por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe a remissão de pecados” - Atos 10.29-36 e 42-43.
A causa do conflito que tem se acirrado nos últimos tempos entre o cristianismo e a homossexualidade, se resolve com um simples exercício de lógica: Tese: Deus não faz acepção de pessoas, anunciando a possibilidade de salvação a todos. Antítese: Para que as pessoas sejam salvas, devem arrepender-se dos seus pecados e crer em Jesus Cristo. Síntese: Logo, todos aqueles que crêem em Jesus Cristo e se arrependem dos seus pecados, são salvos. A pergunta que sobra é: E os demais?
Ora, quando a Bíblia fala em pecado, não o faz de modo abstrato. Usando as próprias palavras do apóstolo Pedro citadas acima, faço uma pergunta óbvia: Biblicamente a prática do homossexualismo é considerada justa e aceitável diante de Deus?
Não! Biblicamente a prática do homossexualismo é pecado, assim como é pecado a prostituição, a lascívia, o adultério, a fornicação, a cobiça, atendo-me apenas à questão sexual. (Levítico 18.22, 20.13, Romanos 1.24-27, 1 Coríntios 6.9-11) Confira!
Prezado leitor: Um homossexual tem o mesmo acesso no Reino de Deus quanto qualquer outra pessoa, contanto que se submeta ao mesmo tratamento. Para aquela mulher flagrada em adultério Jesus não disse: “Ó querida, você não fez nada errado! Vá e seja você mesma”. Não, Ele acolheu-a como ser humano, mas deixou claro sua posição: “Nem eu tampouco te condeno; vá e não peques mais” – João 8.11. Acredito que nenhuma Igreja bíblica deixaria de acolher um homossexual disposto a deixar seus pecados e seguir a Cristo. Afinal, esta é a única porta de entrada para o Reino de Deus, “sem acepção de pecados ou de pessoas”. Eu não conheço outra opção!
JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!
