“Os teus testemunhos, recebi-os por legado perpétuo, porque me constituem o prazer do coração. Induzo o coração a guardar os teus decretos, para sempre, até o fim” – Salmo 119.111-112.

Embora a vida pareça curta e seu espaço de ação limitado demais, todos nós recebemos quase que infinitas oportunidades de tomar decisões.  É só abrir a boca, é só dar um passo para fora de casa ou até mesmo dentro dela, que estamos diante de possibilidades de escolhas. E o mais interessante é que mesmo nas coisas aparentemente mais insignificantes haverá sempre uma decisão que será melhor que a outra. 

Encontro com frequência pessoas infelizes, lamentando que a vida está sendo dura demais  para elas.  Algumas parecem ter razão em suas queixas, outras no entanto,  são simplesmente vítimas de si mesmas, em razão das tantas decisões erradas se deram ao direito de tomar ao longo da vida. 

Claro que na tentativa de se justificarem elas podem argumentar: Eu não podia imaginar que aquela decisão me causaria tamanho sofrimento.  Às vezes nós podemos até imaginar um resultado diferente, mas quem ultrapassa um carro de forma imprudente, se expõe a provocar um acidente grave.  Pode ser que não aconteça, mas se acontecer?  É assim que tantos jovens se tornam escravos das drogas, é assim que tantas adolescentes engravidam, é assim que tantos entram para o mundo do crime, é assim que tantos caem no adultério e é assim, dentro das tantas possibilidades, que tantos estragam sua vida.

Hoje, os novos movimentos de liberação, tem usado a mesma estratégia que Satanás usou no jardim do Éden: “Você é livre, experimente! Não permita que nada nem ninguém e muito menos Deus, venha impedir que você faça o que lhe der na telha. Se dê o direito de sentir todo o prazer que você deseja. Creia, “não dá nada!”. 

Assim, sugerem a um idoso de 70 anos: Quantos anos você acha que ainda tem para aproveitar a vida?   Esqueça essa história de dar bom exemplo aos jovens.  Viva como eles. Vá, divirta-se, faça sexo com quem você quiser, enquanto ainda puder.  E uma multidão deles, mesmo depois de já ter vivido tanto e já ter visto tanto, seguem piamente o que o Diabo lhes sopra nos ouvidos.

Assim, sugerem a uma mulher de 45 anos, mãe e talvez avó: Ora, se você não está infeliz no casamento, por que viver a vida toda com o mesmo homem?  Nunca irá provar algo diferente?  Agora seus filhos já estão crescidos. Vá e viva a sua vida. Seu marido tem todo o direito de fazer exatamente a mesma coisa.  E lá se vai mais uma família!

Bem, aqui é o ponto onde eu quero chegar: Pessoas que pregam essas ideias, podem  ser cultas e eloquentes, mas não é prudente seguir os seus conselhos. Não gostam de decisões definitivas, especialmente na área moral, porque elas mesmas pensam: amanhã meu prazer poderá estar em outra coisa!

O texto bíblico citado acima coloca uma perspectiva completamente diferente: Quando o salmista deparou-se com a beleza e a segurança dos mandamentos de Deus, agarrou-se a eles com todas as suas forças, como se dissesse: É isso que eu quero para mim, então  é isso que eu vou valorizar, amar e praticar. E, se porventura meu coração for tentado a se desviar, vou trazê-lo de volta, “na marra”, porque este é o caminho no qual eu decidi andar, até o fim da minha vida!

Prezado leitor: Talvez você esteja sofrendo as consequências de suas decisões erradas; talvez hoje você esteja sendo tentado a por em risco seus bens mais preciosos em troca de alguns momentos de prazer; talvez você esteja sendo induzido a jogar sua vida fora, simplesmente por que alguém lhe disse que está na moda e que você tem direito. Cuidado! A estratégia da serpente não mudou.  Não caia nessa conversa! Ao contrário, assim como o salmista, faça uma aliança com Deus, receba os seus mandamentos como um legado perpétuo e então você andará seguro e feliz, neste mundo e na eternidade.

JESUS, A OPÇÃO DA VIDA!